Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
24°
Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Esporte “O Brasil não é mais um paraíso de bandidos e corruptos”, diz o Ministério Público sobre a prisão do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro

Compartilhe esta notícia:

Nuzman foi alvo da Operação Unfair Play, que investiga irregularidades na escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016. (Foto: Divulgação/Alex Ferro)

A procuradora Fabiana Schneider, em entrevista sobre a operação que prendeu o presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman, e seu braço-direito na entidade, Leonardo Gryner, disse que causou surpresa o fato de a essa altura da Operação Lava-Jato estes crimes ainda sejam cometidos. Eles foram alvo da segunda fase da Operação Unfair Play, que investiga irregularidades na escolha do Rio como a sede da Olimpíada de 2016.

“A gente está demonstrando que o Brasil não é mais um paraíso de bandidos e corruptos. A operação serviu para prender pessoas que pensavam que nunca poderiam responder por seus atos. Enquanto os medalhistas buscavam a tão sonhada medalha de ouro, dirigentes do COB guardavam seu ouro na Suíça”, afirmou, em referência a 16 quilos de ouro que Nuzman mantinha em um cofre (estimadas em 2 milhões de reais pelo Ministério Público Federal)).

O procurador Rodrigo Timóteo disse que a operação pode ter movimentado bem mais que os 2 milhões de dólares que o COB teria repassado ao senegalês Papa Diack como propina. “Vimos e-mails que provam que Papa Diack solicitava mais valores, que foram quitados por outros fornecedores em outras contas fornecidas por ele. Pelo menos mais 500 mil dólares temos certeza que foram quitados, entre 2009 e 2010.”

Segundo o Ministério Público Federal, Nuzman teve crescimento “exponencial” de seu patrimônio entre 2006 a 2016: 457%. Depois da primeira fase da Unfair Play, há um mês, ele retificou seu imposto de renda. Na nova declaração, incluiu dinheiro vivo e as barras de ouro. “Não foi uma retificação espontânea, e sim dirigida, para dar aparência de licitude para um bem que não tem lastro”, disse a procuradora Fabiana.

Vice-presidente

A Polícia Federal encontrou nesta quinta-feira (05), 95 mil reais e 5 mil dólares em espécie na casa do vice-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, André Richer. Também foram encontrados na casa de Richer documentos e dez relógios da marca de luxo Rolex. Contra ele não foi cumprido mandado de prisão, só de busca e apreensão.

Prisões

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, e também de ter escondido provas e tentado atrapalhar as investigações. O esquema de corrupção estava afinado com o liderado pelo ex-governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), de acordo com o Ministério Público Federal.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Esporte

A procuradora-geral da República Raquel Dodge silencia diante dos ataques de Michel Temer a Rodrigo Janot
Especialistas avaliam o que melhora e o que piora com a reforma política
https://www.osul.com.br/o-brasil-nao-e-mais-um-paraiso-de-bandidos-e-corruptos-diz-o-ministerio-publico-sobre-a-prisao-do-presidente-do-comite-olimpico-brasileiro/ “O Brasil não é mais um paraíso de bandidos e corruptos”, diz o Ministério Público sobre a prisão do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro 2017-10-05
Deixe seu comentário
Pode te interessar