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Brasil O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral tinha gastos de mais de 100 mil reais mensais. O juiz Sérgio Moro ouviu, também, lojistas de grifes que venderam bens de luxo a Cabral e Adriana Ancelmo

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Cabral foi preso na Operação Calicute, em novembro de 2016 (Foto: Reprodução)

Ex-secretária e ex-assessora de Sérgio Cabral, Sonia Ferreira Baptista confirmou ao juiz Sérgio Moro que o ex-governador tinha gastos de mais de R$ 100 mil mensais. Ela contou ao juiz que as despesas eram pagas por Carlos Miranda e Luiz Carlos Bezerra.

Moro ouviu também lojistas de grifes que venderam bens de luxo a Cabral e Adriana Ancelmo. Eles confirmaram que o casal comprou ternos italianos, vestidos e até blindagens para carros por meio de pagamentos fracionados feitos em espécie por depósitos bancários, em valores que não ultrapassavam R$ 10 mil.

Somente quantias acima de R$ 10 mil são comunicadas às autoridades financeiras que combatem práticas de lavagem de dinheiro. A Lava-Jato acredita que essa estratégia servia para ocultar os valores e escapar do controle das movimentações financeiras feito pela Receita Federal e pelo Ministério da Fazenda. O ex-governador e a ex-primeira-dama negam as acusações.

Em outro processo, Roberto Teixeira, advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pediu ao juiz Sérgio Moro que seja dispensado de comparecer às audiências em que serão ouvidas testemunhas no processo no qual ele é acusado de ter intermediado negócios de imóveis que seriam destinados a Lula.

Teixeira será representado por seu advogado, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. O criminalista chegou a ser sondado pelo presidente Michel Temer para ocupar um cargo no governo, que poderia ser o de ministro da Justiça ou um posto de assessor especial da Presidência, mas recusou.

Para o Ministério Público Federal, Teixeira teria coordenado a compra de um prédio que seria destinado ao Instituto Lula e a cobertura de uma cobertura vizinha à do presidente e que é alugada pela família Lula desde 2011, quando ele deixou o Planalto.

O apartamento está em nome de Glauco Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula e condenado na Lava-Jato por ter retirado empréstimo em seu nome, para o PT, quitado de forma fraudulenta depois que a dívida de R$ 12 milhões foi vinculada à propina a ser paga por um contrato da Petrobras.

A ação que tem Teixeira como réu inclui Lula. Os procuradores afirmam que os dois imóveis seriam propinas pagas pela Odebrecht. O Instituto Lula nega e informa que nunca teve outra sede além da atual na Zona Sul de São Paulo. Os advogados de Lula afirmam que ele aluga o apartamento de Costamarques. (AG) 

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