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Mundo O funcionamento do cérebro humano inspira novos computadores

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Biologia inspira tecnologia. (Foto: Reprodução)

Esperamos muita coisa de nossos computadores atualmente: eles precisam falar conosco, reconhecer toda espécie de coisa – de rostos a flores – e em breve podem ficar encarregados de dirigir nossos veículos. Toda essa inteligência artificial requer um volume imenso de poder de computação, que distende os limites até mesmo das máquinas mais modernas.

Agora, algumas das maiores companhias de tecnologia estão se inspirando na biologia para responder a essa demanda crescente.

Elas estão repensando a natureza mesma dos computadores e construindo máquinas que se parecem mais com o cérebro humano, no qual o tronco encefálico central supervisiona o sistema nervoso e distribui tarefas específicas –como a visão e audição– para o córtex que o cerca.

Essa migração para uma nova espécie de máquina, que está acontecendo nos bastidores, terá implicações amplas e duradouras.

Permitirá que o trabalho em sistemas de inteligência artificial se acelere de modo a permitir a realização do sonho de máquinas capazes de se orientarem sozinhas.

A migração também pode diminuir o poder da Intel, a gigante que domina o setor de chips há décadas.

Por meio século, os fabricantes de computadores construíram seus sistemas em torno de um só chip, que cuidava de todas as tarefas.

Agora, os engenheiros de computação estão criando sistemas mais complexos. Em lugar de canalizar todas as tarefas por meio de um chip musculoso produzido pela Intel, as máquinas mais novas dividem o trabalho em pequenas porções, e o distribuem entre vastos conjuntos de chips muito mais simples e especializados, que consomem menos energia.

Ao longo dos próximos anos, empresas como Google, Apple e Samsung produzirão celulares com chips especializados de inteligência artificial. E todo mundo, do Google à Toyota, está produzindo carros autoguiados que necessitarão de chips assim.

Para Gil Pratt, que trabalhou na divisão de pesquisa do Departamento de Defesa dos EUA, as máquinas que distribuem o trabalho a um vasto número de chips minúsculos poderão operar mais como o cérebro humano, que usa eficientemente a energia de que dispõe.

Robôs que fazem sexo ficam mais reais

Joe toca Anita, diz algumas palavras-chave lidas de um cartão e pergunta: “O que acontece agora?”. Ela é um robô com feições humanas e responde: “O que você quiser”. Eles fazem sexo.

A cena é da série “Humans”, do canal AMC, que teve a primeira temporada exibida neste ano e imagina como as relações se complicarão quando robôs se tornarem produtos acessíveis.

“Humans” não está assim tão longe da realidade –ao menos na questão sexual, o que levanta polêmicas sobre o uso de máquinas “inteligentes” para o prazer.

A companhia americana True Companion afirma ser a primeira do mundo a fornecer robôs sexuais. O modelo feminino Roxxxy é vendido desde 2010 (também há uma versão masculina).

O aparelho movimenta a cabeça e fala com o usuário (“Estou tão excitada”, diz ela quando lhe tocam os seios, de acordo com um vídeo de demonstração). Também pode ter aparência customizada (o cliente escolhe suas características) e cinco opções de personalidade pré-programadas (da mais comportada à ousada). Os orifícios têm sensores e motores para permitir uma experiência mais realista. O preço: US$ 7.000.

“Robôs nunca estão aborrecidos e nunca trairão ou trarão doenças aos parceiros. O que nossos clientes querem é amor incondicional”, diz o fundador da companhia, Douglas Hines, que não revela quantos robôs, feitos sob demanda, já vendeu.

A empresa Real Doll, também dos EUA, trabalha em uma nova versão de suas bonecas realistas, que já tiveram 8.000 unidades vendidas, inclusive para o Brasil –eles também vendem uma versão masculina.

O objetivo é permitir que os aparelhos, feitos em tamanho real de humanos, também respondam com expressões faciais às carícias dos donos.

“Tivemos consumidores que se casaram com suas bonecas, afirmando que elas salvaram suas vidas após a morte de um parceiro ou o fim do relacionamento”, disse a empresa em nota.

“Robofilia”

Nem todo mundo vê essas “relações” com bons olhos. Em setembro, Kathleen Richardson, pesquisadora de ética em robótica da Universidade De Montfort (Reino Unido), lançou a campanha “Não Faça Sexo com Robôs”.

Para ela, o tema está intimamente ligado à transformação de pessoas em objetos –as máquinas, segundo ela, reforçam os estereótipos e transformam as próprias pessoas em objetos.

“É perigoso organizar a sociedade em volta da despersonalização de alguns, porque seus corpos atendem aos desejos de outros usando mais poder e recursos”, diz.

“Aqueles que promovem o sexo com robôs estão dizendo às pessoas que seria igual a ter um relacionamento com uma pessoa. É um absurdo: um robô só imita o comportamento humano.”

tags: tecnologia

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https://www.osul.com.br/o-funcionamento-do-cerebro-humano-inspira-novos-computadores/ O funcionamento do cérebro humano inspira novos computadores 2017-10-04
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