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Geral O Google admitiu que segue permitindo que terceiros acessem dados do Gmail, o serviço de e-mail da empresa

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Em casos de abuso, extensões podem ser banidas da Chrome Web Store. (Foto: Reprodução)

O Google reconheceu em carta enviada ao Senado dos Estados Unidos que segue permitindo que terceiros tenham acesso e compartilhem dados de contas do Gmail, o serviço de e-mail da empresa.

O “The Wall Street Journal” explicou que o Google respondeu na carta várias perguntas dos senadores sobre a privacidade dos usuários e medidas de proteção adotadas pela empresa.

“Os desenvolvedores (de software) podem compartilhar dados com terceiros sempre e quando forem transparentes com os usuários sobre como eles estão sendo utilizados”, escreveu na carta a vice-presidente de Assuntos Governamentais nas Américas do Google, Susan Molinari.

A afirmação da vice-presidente significa que o Google permite que os desenvolvedores analisem o conteúdo dos e-mails de uma conta para detectar palavras-chave que os ajudem a entender melhor o comportamento dos usuários. E esses dados podem ser posteriormente compartilhados com terceiros.

O Google, contudo, afirmou na carta ter abandonado esse tipo de prática no ano passado. Os desenvolvedores que atuam dentro da plataforma são únicos a realizar esse tipo de atividade.

A empresa tem sido criticada desde o início do mês por ser negar a enviar seu executivo-chefe, Larry Page, para uma audiência no Comitê de Inteligência do Senado, que discute questões de segurança e privacidade envolvendo o setor tecnológico do país.

O diretor-geral do Twitter, Jack Dorsey, e a responsável de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, foram ouvidos pelos senadores e garantiram que as empresas estão mais preparadas para enfrentar a interferência estrangeira nas eleições legislativas de novembro nos EUA.

Extensões maliciosas

A partir da versão 70 do Google Chrome (o navegador do Google), agendada para ser distribuída a partir do mês que vem, o Google vai implementar novas políticas de segurança para fechar o cerco em volta de extensões maliciosas para o navegador.

Extensões que tentam realizar atividades além das necessárias para o desempenho de suas funções estão na mira do Google e serão removidas da Chrome Web Store caso sejam flagradas cometendo algum tipo de fraude. A empresa já removeu extensões que facilitavam a infecção de computadores por malware, spyware e até continuam mineradores de criptomoedas embutidos, além de softwares cujo único propósito era sequestrar contas do Facebook para fraudes futuras.

“É importante que os usuários possam confiar que as extensões que eles instalam são seguras, preservam sua privacidade e que sejam funcionais”, disse James Wagner, o gerente de produto da Google encarregado das extensões para o browser.

A loja de extensões da Google conta hoje com mais de 180 mil títulos diferentes, e mais da metade dos usuários da plataforma usa pelo uma extensão diariamente em seus computadores.

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