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Geral O governador de Nova York disse que legalizar a maconha recreativa será prioridade em 2019

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Nos Estados Unidos, a lei federal proíbe o cultivo, a venda e o uso de maconha, mas seu consumo recreativo foi legalizado em nove Estados e na capital federal, Washington. (Foto: Reprodução)

O governador de Nova York, nos Estados Unidos, Andrew Cuomo, disse na segunda-feira (17) que a legalização do uso da maconha para fins recreacionais será uma de suas prioridades no próximo ano. A medida, se aprovada, incluirá Nova York na seleta lista de 10 estados americanos e o Distrito de Colúmbia que legalizaram a droga.

As compras ilegais de maconha no Estado são estimadas entre 6,5 milhões e 10,2 milhões de onças (algo entre 184 e 290 toneladas), segundo relatório do Departamento de Saúde do Estado de Nova York divulgado em julho.

A um preço de US$ 270 (cerca de R$ 1.050) a US$ 340 (cerca de R$ 1.300) por onça (28 gramas, aproximadamente), o mercado ilegal de maconha geraria de US$ 1,7 bilhão (R$ 6,6 bilhões) a US$ 3,5 bilhões (R$ 13,7 bilhões) por ano pelo mesmo departamento.

Se houvesse uma taxação entre 7% e 15% sobre o produto, as receitas do Estado poderiam variar de US$ 110 milhões (R$ 430 milhões) a US$ 428 milhões (R$ 1,67 bilhão) por ano.

Legalização contribuiria para um sistema judiciário mais justo

Em discurso sobre seus planos para 2019, Cuomo disse que a legalização da maconha contribuiria para um sistema judiciário mais justo, que não mire as minorias e os afro-americanos. Muitos defensores de descriminalização alegam que as leis contra o uso da substância prejudicam desproporcionalmente as minorias.

“Nós precisamos encerrar as condenações injustas e desnecessárias e o estigma criminal debilitante. Vamos legalizar o uso recreacional da maconha para adultos de uma vez por todas.”

Foi uma mudança de tom em relação ao ano passado, quando Cuomo chegou a dizer que a maconha era uma droga de entrada para substâncias mais pesadas. Agora, ele diz que os fatos mudaram, apontando a legalização em outros Estados.

Uma pesquisa da Universidade Quinnipiac divulgada em maio mostra que 63% dos nova-iorquinos apoiam a legalização da maconha.

Já há planos para o uso do dinheiro oriundo da maconha: o problemático sistema de metrô da cidade de Nova York, que precisa de manutenção e melhorias urgentes. A ideia foi lançada por Mitchell Moss, Kelsey McGuinness e Rachel Wise, do Rudin Center for Transportation Policy & Management, da Universidade de Nova York.

Eles defendem que o sistema de metrô nova-iorquino precisa de uma fonte de receita extra com potencial de crescimento nas próximas décadas, e que não desvie recursos de outros serviços públicos, como educação.

​A vizinha Nova Jersey também avalia se permitirá o uso recreacional de maconha em seu território. O governador Phil Murphy, apoiador da proposta, e líderes do legislativo trabalham em um projeto de lei sobre o tema há meses.

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