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Política O governador Geraldo Alckmin centra fogo em Lula e diz que vai mudar o País

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Com seu estilo de "jogar parado", porém, o governador paulista se fortaleceu dentro do PSDB, e hoje tem favoritismo para se lançar à Presidência da República. (Foto: Banco de dados)

Em tom muito mais duro que o habitual, o governador Geraldo Alckmin assume o comando do PSDB com uma fala crítica ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu possível adversário nas eleições presidenciais. “Os brasileiros não são tolos. Sabem, hoje, do método lulopetista de confundir para dividir, iludir para reinar”, disse o tucano na convenção partidária, em Brasília.

“Mas vejam a audácia dessa turma. Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ou seja, meus amigos: ele quer voltar à cena do crime.” A fala dura contra Lula e o PT contrasta com o estilo conciliador de Alckmin, cuja pertinência é questionada por setores da classe política em meio à crise e polarização no País.

Com seu estilo de “jogar parado”, porém, o governador paulista se fortaleceu dentro do PSDB, e hoje tem favoritismo para se lançar à Presidência da República.

FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez um discurso pedindo que o partido se reconecte com as ruas, durante sua participação na convenção nacional da sigla. FHC, que manifestou apoio ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, eleito no evento dirigente nacional da legenda, disse que a classe política passa por uma fase de descrédito e que o PSDB precisa recuperar seu papel histórico.

“O povo está enojado, irritado com todos nós. O povo sente como se fosse uma grande traição nacional”, afirmou o ex-presidente. O tucano falou que as estruturas partidárias ficaram envelhecidas e que esse cenário se repete em outros países. “Nós temos que nos reconectar com a vida. É preciso enfrentar os temas tais como eles são.”

FHC disse que “as pessoas querem coisas simples e diretas”. Desejam, segundo ele, “decência, emprego, educação, saúde, transporte e segurança”. Na visão do ex-presidente, Alckmin é alguém com esse perfil e pode sair vitorioso por ter capacidade de “formar maioria”.

“Nós chegamos a um ponto tal no Brasil que a desordem está insuportável. E a desordem afeta o povo, as pessoas mais simples. O povo enfrenta o crime organizado, a corrupção que tomou conta de boa parte da política brasileira”, exemplificou.

“Eu sei que há classes sociais, há ricos, há pobres. Mas a segurança, a saúde, a educação afetam a todos. O povo quer melhorar completamente a sua vida. E nós temos que ter palavras diretas para falar ao povo o que nós acreditamos.”

Lula e FHC

O ex-presidente disse ainda que prefere ver Lula – de quem ganhou em 1994 e 1998 –  na disputa eleitoral a vê-lo preso. O petista foi condenado pelo juiz Sergio Moro no caso do tríplex de Guarujá (SP) e pode ter a candidatura em 2018 inviabilizada se a segunda instância confirmar a decisão.

“Olha aqui, eu ganhei do Lula duas vezes e temos energia para combatê-lo cara a cara. Eu prefiro combatê-lo na urna do que vê-lo na cadeia”, disse FHC.

Falando especificamente do PSDB, o fundador da sigla afirmou que os tucanos fizeram e ajudaram a mudar “várias coisas” no país. “O Brasil melhorou, não só por nossa causa. Por causa do povo brasileiro. Mas nós precisamos caminhar mais. E para isso precisamos ter rumo e estratégia.”

“Nós precisamos de humildade e entender que nós erramos. E temos que corrigir o que nós erramos. Precisamos ter a escuta maior do povo. Não dá para fazer programas abstratos. Tem que ser alguma coisa que reflita o sentimento das pessoas.”

FCH falou que o partido deve apoiar a reforma da Previdência e que não se pode “fechar os olhos” para a situação “insustentável” das aposentadorias, nas palavras dele.

O ex-presidente defendeu ainda o respeito ao que chamou de “valores” dos tucanos. “Se for para ganhar a eleição perdendo os valores, melhor perder a eleição do que dar as costas aos valores.”

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