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Brasil O governo estuda salário inicial menor para o servidor público

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A proposta é estudada pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. (Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

A equipe técnica do Ministério da Economia estuda uma proposta para limitar os supersalários do funcionalismo público. O objetivo é limitar a remuneração dos servidores, no máximo, à média salarial de funcionários em função semelhante no setor privado.

Em 2017, um estudo feito pelo Banco Mundial apontou que os servidores públicos federais do Brasil ganham 67% a mais do que um empregado no setor privado em cargo semelhante, com a mesma formação e experiência profissional.

Falta de dinheiro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta semana, durante uma audiência pública no Congresso Nacional, que os gastos dos Estados com pessoal, incluindo aposentados, já atingiram, em alguns casos, 70% de todas as despesas e que, se nada for feito, “em muito pouco tempo, vai faltar dinheiro para saúde, educação e saneamento”.

“A máquina não está processando bem estes recursos, está destruindo esses recursos. Não vai conseguir pagar nem o funcionalismo, nem aposentadorias. [A Previdência] não é uma reforma que a gente goste de fazer, é que não há alternativa”, declarou Guedes a parlamentares.

O ministro disse que defende a implementação da reforma da Previdência também para os Estados e municípios brasileiros por conta do “princípio da solidariedade”.

“Republicanamente, deveria estar todo mundo junto no mesmo regime. É o que eu defendo sempre. As circunstâncias da política são de que tem gente que precisa da reforma, fica criticando, e quer que os outros façam para ter o custo político. A reação política é: deixa eles fora. Mas esse é um problema político, não nos afeta [governo] em nada”, declarou Guedes.

A proposta do governo para a reforma da Previdência inclui os Estados e municípios, cujo rombo previdenciário soma cerca de R$ 96 bilhões por ano. Entretanto, uma parte dos deputados defende a retirada dos Estados e municípios da reforma e já há emendas ao texto prevendo a exclusão.

Os deputados enfrentam dificuldades em suas bases eleitorais, principalmente no Nordeste, e a exclusão facilitaria a aprovação da reforma na Câmara Federal.

O presidente da Câmara dos Deputados também defendeu uma reforma ampla, que resolva o problema de uma só vez em todo o País. Rodrigo Maia pediu que os governadores participem de forma mais ativa dessa fase da reforma, assumindo publicamente as negociações com os deputados.

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