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Esporte O Inter aposta no “retiro” em um hotel para encaixar a equipe e chegar à liderança da Série B

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Guto Ferreira vinha reivindicando mais tempo de treino para o elenco. (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

Depois de encarar uma maratona de oito jogos em 24 dias, o Inter tem pela frente um calendário mais tranquilo pela Série B do Campeonato Brasileiro. Nas duas próximas semanas, não haverá jogos às terças-feiras, somente aos sábados: serão duas partidas em casa, contra o Boa Esporte Clube-MG no dia 1º de julho e diante do Criciúma no dia 8.

O momento colorado é de busca de reabilitação, a fim de afastar de vez a má fase e chegar ao topo da zona de classificação, na qual ocupa o quarto-lugar desde a vitória de 1 a 0 sobre o Brasil de Pelotas, no último sábado, pela décima rodada da competição.

A liderança poderá ser alcançada com uma vitória já no próximo confronto, combinada a eventuais tropeços dos demais integrantes do G-4. Isso porque o time treinado por Guto Ferreira contabiliza 17 pontos, um a menos que o Vila Nova-GO, terceiro colocado, e apenas a dois pontos de distância do líder Guarani-SP e do vice Juventude-RS.

Há boas chances de manutenção do esquema tático 4-1-4-1, utilizado nos três últimos jogos sem que a defesa sofresse gols. Outra tendência é a de manutenção de Eduardo Sasha no ataque pelo lado esquerdo e de Klaus na zaga, mesmo após o retorno do argentino Victor Cuesta – nesse caso, poderá sobrar Danilo Silva na função.

Concentração

Pela primeira vez desde que trocou o Bahia pelo clube gaúcho, no final de maio, Guto Ferreira deverá ter cinco dias livres para os preparativos de cada duelo. Os trabalhos começaram na manhã dessa segunda-feira, em busca do tão esperado “encaixe” de um time que trata como meta prioritária retornar à elite do futebol brasileiro em 2018.

Depois de se reapresentar no estádio Beira Rio, o elenco seguiu para o Hotel Vila Ventura, em Viamão, onde ficará concentrado até a véspera da partida, em uma espécie de “mini-pré-temporada” de recuperação física e treinos técnicos e táticos. Esse período vinha sendo reivindicado pelo comando do clube como necessário para a superação da campanha irregular na Série B.

“A gente busca espaço para fazer treinamentos fortes, controlar alimentação e o descanso”, ressaltou Guto, que vive um momento de alívio momentâneo das pressões por parte de torcida e imprensa. “Teremos a possibilidade de vivenciar de forma mais direta todos os jogadores no dia-a-dia.”

Caso encerrado

Quase sete meses após o início do “Caso Victor Ramos”, tudo indica que o imbróglio está sendo, enfim, encerrado. O Inter, condenado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), chegou a um acordo para o pagamento de duas multas, que totalizam 810 mil reais. O valor total de 810 mil reais será parcelado em oito vezes e abrange os 720 mil reais da punição financeira aplicada ao clube gaúcho pelo uso de e-mails adulterados, além dos 90 mil reais aplicados ao ex-presidente Vitorio Piffero e que acabaram sendo assumidos pelo Colorado.

Durante a tramitação do processo, o Inter chegou a correr o risco de ser rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro. Tudo começou em dezembro do ano passado: rebaixado em campo para a Segunda Divisão, o Inter ingressou contra o Vitória-BA no STJD, alegando que o zagueiro Victor Ramos havia atuado de forma irregular na Série A, pois estava cedido pelo Palmeiras, que o contratara por empréstimo do Monterrey (México) fora da abertura da chamada “janela” internacional de transferências, o que é proibido pela Fifa.

O argumento acabou derrotado na CAS (Corte Arbitral do Esporte), na Suíça, que em abril encerrou o caso de forma inconclusiva. Posteriormente, a Promotoria do STJD voltou à carga, acusando o Colorado de anexar ao processo cópias adulteradas de e-mails entre o Vitória e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Uma perícia, no entanto, apontou que as mensagens teriam sido fraudadas por um representante do zagueiro, atualmente na Chapecoense-SC.

Em um julgamento encerrado pelo STJD na noite de 13 de junho, após mais quatro horas de sessão na sede da entidade no Rio de Janeiro, o Inter e seu ex-cartola foram condenados a pagar a multa – Vitorio Piffero também foi punido com a suspensão de atividades relacionadas ao futebol por um prazo de 555 dias, por “agir de forma dolosa ao utilizar documento falso e com total conhecimento do mesmo”.

A sentença contou com a unanimidade do colegiado, formado pelo relator e por outros três auditores. Ainda cabia recurso em segunda instância por parte do Inter e da Procuradoria do STJD. Piffero chegou a declarar que questionaria judicialmente a condenação, mas no final da história todos os envolvidos decidiram acatar a sentença do Tribunal.

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