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Mundo O número de mortos na guerra da Síria superou as 350 mil pessoas

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Crianças são as mais atingidas. (Foto: Reprodução)

A guerra na Síria provocou mais de 511 mil mortes desde 2011, das quais 350 mil foram nominalmente identificadas, anunciou o OSDH (Observatório Sírio dos Direitos Humanos). De acordo com o grupo de monitoramento com base em Londres, os cerca de outros 161 mil casos eram de pessoas cujas mortes foram registradas, mas os seus nomes não. Dentre as vítimas, estão 106.390 civis, incluindo 19.811 crianças. Outras milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas ao longo do conflito, que nesta semana completa o seu sétimo aniversário.

Por sua vez, o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) afirmou que cada vez mais crianças morrem em decorrência da guerra civil. Segundo a agência da ONU, cerca de 3,3 milhões de meninos e meninas estão expostos a dispositivos explosivos em toda a Síria, e dezenas de escolas foram alvo de ataques no ano passado.

“Em 2017, a violência cega e extrema matou o maior número de meninos até agora: cerca de 50% mais que em 2016”, disse o Unicef em nota, alertando que 2018 já se anuncia ainda mais sombrio para os direitos infantis.

Segundo o OSDH, mais de 200 crianças morreram em bombardeios do regime e de suas forças aliadas contra o bastião rebelde de Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, desde fevereiro. O número representa cerca de 20% das vítimas da ofensiva do presidente Bashar al-Assad na região.

Ofensiva em Ghouta Oriental

As forças do regime sírio isolaram Duma, a grande cidade do reduto rebelde de Ghouta Oriental, no sábado, segundo o grupo de monitoramento. Desde 18 de fevereiro, as forças leais a Assad atacam o enclave com apoio da Rússia. Os bombardeios já custaram a vida de 1.031 civis, entre eles 219 crianças, e deixaram mais de 4.350 feridos.

O alto comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, afirmou na sexta-feira que está ocorrendo “uma tragédia humana de dimensões colossais” no país. No fim de fevereiro, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução que pede um cessar-fogo de 30 dias em toda a Síria.

Os principais grupos rebeldes na Ghouta haviam anunciado que aceitavam “expulsar” os jihadistas que antes respondiam à al-Qaeda do reduto rebelde. Cerca de 400 mil civis vivem sitiados na região desde 2013, submetidos à escassez de alimentos e de medicamentos.

Cúpula

Os presidentes da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; da Rússia, Vladimir Putin, e do Irã, Hassan Rohani, realizarão no próximo dia 4 de abril uma cúpula em Istambul para analisar a situação da guerra civil na Síria, anunciou nesta segunda-feira o governo turco.

“A cúpula tripartite de Rússia, Irã e Turquia vai acontecer em 4 de abril em Istambul”, declarou o vice-primeiro-ministro turco, Bekir Bozdag, em entrevista coletiva, confirmando assim as informações veiculadas na imprensa local na semana passada.

Bozdag também indicou que no dia anterior da cúpula Putin e Erdogan terão um encontro bilateral.

Os três presidentes já tiveram um encontro em novembro de 2017 na cidade russa de Sochi, mas o iraniano não se uniu a Putin e Erdogan na reunião realizada nessa mesma cidade no final de janeiro.

Após superar a crise diplomática de 2015 e 2016, provocada pela derrubada de um avião militar russo pela Turquia, os dois países desenvolveram uma estreita cooperação econômica e política, apesar de apoiarem lados confrontados no conflito da Síria.

Moscou é, junto ao Irã, o principal apoio do regime de Bashar al Assad, enquanto Ancara respalda grupos opositores, alguns deles de orientação islamita, que combatem contra as forças do presidente sírio.

Já nas conversas de Astana, realizadas no ano passado, Rússia e Turquia decidiram criar “zonas de distensão” na Síria, e por este acordo foram posicionadas tropas turcas na província síria de Idlib, estabelecendo “pontos de observação”, sempre em coordenação com os militares russos que controlam áreas próximas.

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https://www.osul.com.br/o-numero-de-mortos-na-guerra-da-siria-superou-as-350-mil-pessoas/ O número de mortos na guerra da Síria superou as 350 mil pessoas 2018-03-12
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