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Mundo O papa pediu mais mulheres em cargos de responsabilidade na Igreja

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O papa desejou "bênção e parabéns" ao presidente eleito dos Estados Unidos por sua vitória. (Foto: Reprodução)

O papa Francisco pediu neste sábado (17) uma maior presença de mulheres “nos diferentes campos de responsabilidade da vida da Igreja em particular, e não só no campo cultural”. O pedido foi feito durante a cerimônia de entrega dos prêmios Joseph Ratzinger.

Ao entregar o prêmio dado pela Fundação do Vaticano, que leva o nome do papa Emérito Bento XVI, à teóloga Anne-Marie Pelletier, Francisco ressaltou a importância “do reconhecimento cada vez maior da contribuição das mulheres no campo da pesquisa teológica cientíÚca e do ensino da teologia, considerados durante muito tempo territórios quase exclusivos do clero”.

Francisco acrescentou que é necessário que “esta contribuição seja estimulada e que encontre um espaço mais amplo, coerente com o crescimento da presença feminina nos diferentes campos de responsabilidade da vida da Igreja em particular, e não só no campo cultural”.

“Desde que Paulo VI proclamou Teresa de Ávila e Catarina de Siena doutoras da Igreja, não resta dúvidas de que as mulheres podem alcançar os lugares mais altos na inteligência da fé”, disse o papa.

Ele lembrou que também “João Paulo II e Bento XVI incluíram na série de doutores os nomes de outras mulheres, como Santa Teresa de Lisieux e Hildegarda de Bingen”.

O prêmio Ratzinger também foi entregue neste sábado ao arquiteto Mario Botta.

O papa explicou que o compromisso do arquiteto é “de altíssimo valor e deve ser reconhecido e encorajado pela Igreja” sobretudo quando “se arrisca ao esquecimento da dimensão espiritual e à desumanização dos espaços urbanos”.

Pedofilia

Acuado por uma nova onda de denúncias sobre casos de abuso sexual na Igreja Católica, o papa Francisco decidiu nomear um dos mais respeitados juristas a enfrentar o problema para um posto-chave do Vaticano. Nascido no Canadá e atual arcebispo de Malta, Charles Jude Scicluna, 59, é o novo secretário-adjunto da CDF (Congregação Para a Doutrina da Fé), órgão responsável por garantir a pureza doutrinária do catolicismo – e também por punir sacerdotes pedófilos ou que cometem outros delitos de natureza sexual.

Como secretário-adjunto, o arcebispo se torna o número três da congregação, embora mantenha o comando da arquidiocese maltesa. Scicluna tem doutorado em direito canônico (a legislação interna da Igreja) e foi colaborador próximo do atual papa emérito Bento 16 antes que ele se tornasse pontífice e durante seu papado.

Sua primeira investigação de relevo sobre casos de abuso sexual cometidos por padres levou, em 2006, à condenação do sacerdote mexicano Marcial Maciel Degollado, fundador do grupo Legionários de Cristo, célebre por obter grandes doações de membros da elite do México.

 

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