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Mundo O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que jamais revogará a lei de porte de armas

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Após sequência de assassinatos em escolas, alunos protestam pelo país. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu que “jamais” será revogada a segunda emenda da Constituição americana, uma medida que protege o direito de portar armas nos EUA. “A segunda emenda jamais será revogada!”, exclamou Trump em caixa alta em seu perfil oficial no Twitter. O tuíte foi enviado um dia depois John Paul Stevens, juiz aposentado da Suprema Corte, escrever que eliminar a emenda é a solução para acabar com a violência armada no país.

Ratificada em 1791, a Segunda Emenda estabelece que: “Sendo necessária uma milícia bem ordenada para a segurança de um Estado livre, o direito do povo a possuir e portar armas não poderá ser violado”.

“Os democratas gostariam de ver isso acontecer e, apesar das palavras de ontem do ex-juiz da Suprema Corte Stevens, isso não vai acontecer “de nenhuma maneira”. Precisamos de mais republicanos em 2018 e “sempre” devemos manter (um maior número de juízes favoráveis) no Supremo!”, escreveu o presidente em sua série habitual de tuítes matutinos.

A Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos, adotada originalmente em 1787, é o principal argumento ao qual recorrem os americanos favoráveis às armas, que consideram que essa medida é parte da identidade nacional do país.

O último massacre cometido por um atirador nos EUA aconteceu em 14 de fevereiro em uma escola de ensino médio em Parkland, na Flórida. Nikolas Cruz, de 19 anos, entrou no recinto com um fuzil AR-15 e matou 14 estudantes e três professores. Neste ano, 33 incidentes com armas ocorreram em centros de ensino nos EUA, incluindo ações nas quais não houve feridos, segundo dados da organização Everytown for Gun Safety.

Defesa do porte de armas

O juiz aposentado da Suprema Corte dos Estados Unidos John Paul Stevens pediu a revogação da Segunda Emenda da Constituição, que garante o direito ao porte de armas, para permitir uma legislação eficaz sobre o controle de armamentos. Stevens, de 97 anos, diz em um artigo publicado nesta terça-feira no jornal The New York Times que a revogação enfraqueceria a capacidade da Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) de “bloquear leis construtivas de controle de armas”.

A posição de Stevens tem mais força porque, nos Estados Unidos, juízes do tribunal máximo, ainda que aposentados, não costumam se pronunciar sobre temas políticos.

 No texto, o juiz se mostra impressionado com a mobilização pública decorrente do ataque à escola de segundo grau Marjory Stoneman Douglas High, na Flórida. Desde o ataque, que deixou 17 pessoas mortas, o debate sobre a legislação para armas de fogo em vigor nos EUA voltou com força, impulsionado principalmente por estudantes secundaristas.

“Poucas vezes na minha vida vi esse tipo de engajamento social com o qual estudantes e seus apoiadores protestaram em Washington e outras grandes cidades pelo país no último sábado. Esses protestos merecem nosso respeito. Eles revelam o grande apoio público a políticas que minimizem os riscos de ataques contra estudantes e outros cidadãos na nossa sociedade”, diz Stevens na abertura do texto.

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