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Armando Burd O que mais se pode esperar?

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No total, 27 milhões de lares sofrem com desemprego, inadimplência e dificuldades orçamentárias, disse o relatório. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Qual a perspectiva do governo do Estado que começará 2018 com o déficit atingindo 6 bilhões e 800 milhões de reais?

À Assembleia Legislativa coube apenas aprovar o orçamento, ontem, como ato derradeiro que antecede a publicação no Diário Oficial. O problema começa muito antes e leva a perguntas: que entidades representativas da sociedade acompanharam a elaboração do orçamento na Secretaria do Planejamento? A participação é vedada? O Estado é apenas dos tecnocratas?

Até aqui, os que pagam impostos viram quase tudo afundar. O Estado vive há um ano e 16 dias sob regime de calamidade financeira e a prestação de serviços debilitada.

Quem sabe o governo inova e busca a participação fora do círculo restrito dos que não superam as dificuldades?

Cenário é quase o mesmo

No final da tarde de 7 de dezembro de 1987, professores e servidores públicos deixaram a Praça da Matriz, onde faziam protesto, e entraram no prédio da Assembleia Legislativa. Com o encerramento do expediente, anunciaram que não sairiam. A Brigada Militar foi chamada e houve confronto. Além dos manifestantes, deputados também sofreram agressões.

Problemas se multiplicaram

A principal reivindicação de professores e servidores, em 1987, foi o pagamento integral do 13º salário até 20 dezembro, cumprindo a lei. Passados 30 anos, a pauta segue, mas com acréscimo: não há dinheiro suficiente para saldar no prazo os repasses dos salários mensais. Quanto ao 13º, a situação fica cada vez mais caótica.

Espera-se uma reação

Com a decisão de baixar, ontem, a taxa de juros para 7%, foi atingido o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central em 1986.

Com isso, a Economia deverá dar uma respirada. Ainda que os juros dos cartões de crédito e dos cheques especiais continuem nas alturas, para alegria dos banqueiros.

Com time novo

A cada começo de ano eleitoral, vários ministros deixam o cargo para concorrer e os partidos impõem substitutos desconhecidos. Quando o presidente Michel Temer fizer a primeira reunião, talvez não saiba o nome de todos e se socorra do bom e velho cartão de visitas.

Outra pergunta

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, ontem, a medida provisória que inclui games produzidos de forma independente e os clipes musicais entre os potenciais beneficiários dos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional. Muito bem.

Quando será aprovada a tão adiada reforma tributária que incentivará a produção e a geração de empregos?

Distorção costumeira

As agências reguladoras foram criadas, a partir de 1997, para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. O governo adotou o modelo consagrado em outros países e tido como o mais moderno para conciliar a administração de setores de infraestrutura. Desandou, porém, com o apadrinhamento na escolha dos conselheiros. Hoje, a tarefa de definir investimentos e fixar tarifas está comprometida, porque se assemelha às escolhas nos ministérios e nas empresas estatais. Há loteamento incontrolável entre grupos e partidos.

Epidemia da ansiedade

Além da quantidade de pacientes que chegam aos hospitais, vítimas de acidentes causados por motoristas bêbados, há outra mistura trágica: telefone celular e direção de veículo. Além de atenderem ligações, muitos não resistem a dar uma olhadinha na mensagem recém chegada. Provocam acidentes em segundos, ferindo ou matando outras pessoas.

Fila de candidatos

Está aberta a tradicional competição de final de ano: qual o Estado que terá o maior rombo financeiro para cobrir?

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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