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Mundo O resgate na Tailândia: As três chaves que explicam como os 12 meninos e seu treinador sobreviveram por 17 dias dentro de uma caverna

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Antes de entrarem na caverna, os meninos compraram lanche para comemorar o aniversário de um deles. (Foto: Reprodução)

O mundo acompanhou o drama que terminou na segunda-feira, com o resgate bem-sucedido de todo o grupo do complexo de cavernas Tham Luang, na Tailândia, apesar da morte de um dos mergulhadores socorristas.

Mas antes de dois mergulhadores ingleses os encontrarem, no dia 3 de julho, e de começarem a receber tratamento de especialistas, o grupo sobreviveu nove dias no escuro, sem ter certeza de que uma operação de busca estava em curso do lado de fora da caverna. Gotas de água, lanches de aniversário e meditação ajudaram a manter a equipe viva até a chegada dos mergulhadores.

Água e comida

Pheeraphat Sompiengjai, conhecido como Night, quis comemorar seus 17 anos, completados no dia 23 de junho, com seus 11 colegas do time de futebol e o técnico depois do treino daquele dia. Foram passear no complexo de cavernas, mas ficaram presos por causa das cheias.

Os garotos haviam comprado lanche para celebrar o aniversário. Tudo indica que foram os petiscos que ajudaram a sobreviver no período em que ficaram desaparecidos.

Não se sabe exatamente como o pequeno suprimento de comida que o grupo levava foi consumido no período, mas o técnico Ekapol Chantawong teria se recusado a comer para deixar mais para os meninos. Por isso, era o mais fraco do grupo quando eles foram encontrados.

Quando as equipes de resgate chegaram, eles receberam “alimentos especiais, de fácil digestão e mais calóricos, com vitaminas e minerais, sob a supervisão de um médico”, segundo informou o almirante Arpakorn Yuukongkaew, comandante da Marinha Tailandesa.

Oxigênio

Quando os meninos ficaram presos, o suprimento de ar não era, inicialmente, um problema.  “A maioria das cavernas tem ar natural”, diz Anmar Mirza, coordenadora nacional da comissão de resgate de cavernas nos EUA.

No entanto, à medida que os dias foram passando, o nível de oxigênio na caverna caiu. Dos 21% normalmente registrados, foi reduzido a cerca de 15%.

E foi justamente ao transportar tanques de ar para os garotos que o mergulhador da Marinha tailandesa Saman Gunan morreu.

Saúde mental

A maior preocupação era com a saúde mental do grupo. O time tinha de lidar com a escuridão e com a dúvida sobre se havia ou não uma operação em curso para procurá-los.

O treinador se esforçou para manter os meninos calmos. Ex-monge budista, ele ensinou técnicas de meditação para ajudar os garotos a controlar o estresse. Quando os socorristas chegaram, ajudaram os meninos a se comunicar com a família por meio de cartas e vídeos.

Na carta que escreveu, o treinador pediu desculpas aos pais por ter levado os meninos à caverna. “Prometi que cuidaria das crianças da melhor forma que eu pudesse.” Mas a maioria dos pais respondeu dizendo que não o culpavam.

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