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Saúde O SUS pretende usar inteligência artificial para agilizar atendimentos

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O programa de informatização do governo para a saúde, o Conecte SUS, foi lançado na segunda-feira (11), em Maceió (AL), pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. (Foto: Erasmo Salomão/ASCOM/MS)

O Ministério da Saúde pretende usar inteligência artificial para agilizar os atendimentos do SUS (Sistema Único de Saúde). O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou, em entrevista exclusiva à Agência Brasil, que o programa Conecte SUS, em fase de testes no Estado de Alagoas, é o primeiro passo para informatizar e modernizar a rede de atendimento do SUS. As informações são da agência Brasil e do Ministério da Saúde.

A iniciativa cria uma rede nacional de dados que permite que usuários do SUS tenham perfis acessíveis por qualquer profissional de saúde. Dessa forma, todos os procedimentos e recursos utilizados por esses pacientes estarão disponíveis em um banco online. De acordo com o ministério, dados como vacinação, procedimentos cirúrgicos, exames, consultas regulares e medicamentos receitados constarão na ficha médica do paciente.

De acordo com o ministro, o uso de tecnologia para criar filtros e estabelecer parâmetros nos atendimentos agilizará as filas de espera e, também, auxiliará na distribuição de recursos estaduais e municipais de forma mais inteligente.

A expectativa do ministro é que metade dos Estados brasileiros esteja ligada ao Conecte SUS até o final de 2021.

Questionado sobre se o novo sistema influencia no tempo de espera do SUS, Mandetta afirmou: “Acreditamos que, a partir do uso da Rede Nacional de Dados (RNDS), teremos uma visão macro sobre os padrões de atendimento e, com isto, gerar dados robustos para a tomada de decisão, entre elas, a diminuição da fila. O uso de inteligência artificial pode auxiliar a identificar prioridades”.

O Conecte SUS foi lançado na segunda-feira (11), em Maceió (AL), pelo ministro da Saúde. Segundo o governo, quando finalizada a implementação, o cidadão terá acesso às suas informações por meio do celular, computador ou tablete, utilizando apenas o CPF, além da decisão sobre compartilhamento de seus dados em saúde.

Muitas coisas que hoje são alimentadas no sistema não retornam para as cidades, nem como relatórios para que os gestores saibam da realidade de cada unidade. Para o cidadão comum, os resultados começam já em dezembro e janeiro. Vamos optar pelo CPF como o documento de identificação universal, que todo mundo tem. Isso facilita a vida do cidadão”, destacou o ministro.

Alagoas vem demonstrando melhoria nos indicadores de atenção primária, o que nos faz acreditar que é um momento importante para o que o Governo Federal possa iniciar o Programa por Alagoas, a partir de condições administrativas e técnicas ideais. Alagoas será um retrato 3×4 do que vamos encontrar no Brasil no ano que vem”, disse o ministro Luiz Henrique Mandetta sobre a escolha do estado para o início da implementação do Conecte SUS.

Em março de 2020, inicia a validação do modelo da rede de dados, a partir do monitoramento e avaliação dos processos realizados nos municípios alagoanos. Em seguida, ocorrerá a expansão para outros estados.

 

 

 

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https://www.osul.com.br/o-sus-pretende-usar-inteligencia-artificial-para-agilizar-atendimentos/ O SUS pretende usar inteligência artificial para agilizar atendimentos 2019-11-12
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