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Brasil Oito presidenciáveis discutiram propostas de governo no segundo debate da campanha eleitoral de 2018

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RedeTV! reuniu Alvaro Dias (Pode), Cabo Daciolo (Patriota), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Ciro Gomes (PDT). (Foto: Reprodução)

Oito candidatos à Presidência da República participaram na noite de sexta-feira (17) de um debate na RedeTV!. O debate durou 2 horas e 15 minutos e terminou na madrugada deste sábado (18). É o segundo da eleição 2018 – o primeiro foi no último 10, na TV Bandeirantes.

Participaram os presidenciáveis Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Ciro Gomes (PDT).

Antes do início do debate, os mediadores informaram que um púlpito estava reservado ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba. A defesa do ex-presidente pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorização para a participação dele, mas o pedido foi rejeitado. Segundo os mediadores, em razão da ausência, o púlpito reservado a Lula foi retirado, por decisão da maioria dos candidatos – a exceção foi Guilherme Boulos (PSOL).

Durante o encontro, os postulantes apresentaram propostas sobre emprego, educação, segurança pública, entre outros temas.

Bolsonaro e Marina 

Os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede) se enfrentaram no debate ao discutirem diferença salarial entre homens e mulheres no País. A candidata contestou o capitão reformado sobre afirmação dele de que a diferença salarial entre homens e mulheres não é uma questão por já ser vetada pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Foi o momento mais tenso do encontro, que reuniu oito candidatos, e da campanha até agora. “Não é uma questão de que não precisa se preocupar. Tem que se preocupar sim”, disse Marina a Bolsonaro. O deputado havia dito que “é mentira” que defendeu que mulher deve ganhar menos que homem. “Na CLT já está garantido à mulher ganhar igual ao homem. Não temos que nos preocupar com isso”, falou.

Bolsonaro, no entanto, já afirmou que “não empregaria [homens e mulheres] com o mesmo salário”. Marina afirmou no debate que a realidade comprova que ainda há diferença remuneratória, apesar de ambos terem as mesmas capacidades, e que é função do presidente da República lutar contra o problema.

O formato do debate exigia que os candidatos andassem até o centro do palco e fizessem questões um ao outro. Diante de Bolsonaro, Marina criticou o rival por “pegar a mãozinha de uma criança e ensinar como é que faz para atirar”. “É esse o ensinamento que você quer dar? Você acha que pode resolver tudo no grito, na violência”, disse ela, sob aplausos da plateia.

Sem tempo para resposta, o deputado encerrou a discussão com uma menção à Bíblia: “Leia o livro de Paulo”. O embate entre os dois começou com pergunta do deputado sobre a opinião da adversária a respeito de porte de arma. A ex-senadora se disse contrária à proposta.

Durante o debate, Alvaro Dias chamou a candidatura de Lula de encenação. “É uma afronta ao País, um desrespeito à Justiça, uma violência ao Estado de Direito. A democracia exige respeito à lei e todos somos iguais perante a lei”, afirmou ele.

Alckmin e Meirelles

Diante de pergunta sobre o espaço vazio que seria reservado ao PT, Marina aproveitou para alfinetar a sigla de Alckmin, falando que “esse púlpito está preenchido pelos mesmos que estavam no palanque anterior, no palanque do candidato do PSDB”.

Bolsonaro se dirigiu a Meirelles para associá-lo ao PT. O capitão reformado lembrou que o adversário foi presidente do Banco Central nos dois mandatos de Lula. Questionado sobre a dívida pública, o deputado, com longas pausas, respondeu que, segundo seus economistas, será difícil lidar com o tema. Na sequência, defendeu a redução do peso do Estado.

Boulos também atacou Meirelles após o candidato do MDB dizer que a equipe econômica da qual ele fez parte, no governo Temer (MDB), foi chamada de “time dos sonhos” pela imprensa. “Esse time dos sonhos do qual você fala virou time dos pesadelos para muitos brasileiros”, rebateu o psolista. Meirelles foi ministro da Fazenda de Michel Temer.

Guilherme Boulos

“Talvez muitos estejam me vendo pela primeira vez. Eu sou candidato a presidente do Brasil porque eu estou indignado como você. Política para mim não é carreira, é desafio. Quero ser presidente para enfrentar os privilégios, porque hoje o Brasil é como se fosse uma corrida de 100 metros em que alguns começam 60 metros na frente. Não dá mais para ser assim. Eu quero ser presidente para acabar com a esculhambação que virou esse sistema político e o toma-lá-dá-cá. Eu quero ser presidente para tirar o Brasil da crise. Hoje eu vou apresentar propostas concretas de como nós vamos fazer isso, propostas de quem tem coragem para mudar o Brasil.”

Ciro Gomes

“Eu acho que o Brasil precisa mudar. Há 13 milhões de nacionais, de patriotas brasileiros como nós desempregados, mais de 32 milhões empurrados para viver de bico e 63 milhões de brasileiros humilhados com nome sujo no SPC. Isso tudo não precisava ser assim. Por isso passei os últimos dois anos organizando um projeto nacional de desenvolvimento que consulta o melhor da inteligência brasileira, que tenha respostas práticas para tudo isso. E entre os capítulos desse projeto nacional de desenvolvimento naturalmente há de ser a mudança na legislação que permita ao Brasil ser mais eficaz.”

Henrique Meirelles

“Muita gente não me conhece, nunca fui candidato a presidente da República, não sou político. Sempre trabalhei em empresas e cheguei a presidente de um grande grupo financeiro sediado nos Estados Unidos. Eu decidi voltar ao Brasil e colocar meus conhecimentos a serviço do povo brasileiro. O presidente Lula, então eleito, me chamou para ser presidente do Banco Central. Lá, criamos 10 milhões de empregos. Depois, voltei para ser ministro da Fazenda e corrigir a bagunça criada pela Dilma.”

Geraldo Alckmin

“O Brasil tem pressa. Quero ser presidente da República para no dia 1º de janeiro apresentar as reformas, retomar a atividade econômica. Estamos hoje com 27 milhões de pessoas sem emprego e é possível sim recuperar a economia rapidamente. Em relação ao combate à corrupção: tolerância zero. Reforma política, para poder melhorar o ambiente político. Tipificar no código penal o enriquecimento ilícito e estabelecer a inversão do ônus da prova.”

Cabo Daciolo

“Glória a Deus. Boa noite à nação brasileira. Eu vou ser o presidente da República e vou levar a nação brasileira a clamar ao Senhor. Não esperem nada de homens, a solução para a nação brasileira chama-se Jesus Cristo. Eu não estou aqui pregando religião para ninguém, eu estou falando de amor. Eu quero que você que está me ouvindo tenha fé, esperança e amor. Para acabarmos com essa corrupção, nós vamos entrar logo com uma reforma política e tirar os verdadeiros bandidos da nação.”

Alvaro Dias

“A pergunta não é por que, mas para que? Para refundar a república, substituir esse sistema corrupto e incompetente que é a causa dos grandes problemas que estamos vivendo hoje no país, que provocam indignação popular sem precedentes. Refundar a república com reformas fundamentais, para gerar 10 milhões de empregos e fazer o Brasil crescer em média 5% ao ano. Com a Operação Lava-Jato se institucionalizando, se transformando na nossa tropa de elite no combate à corrupção no País, que é a causa maior dos danos causados à economia, ao emprego e ao salário.”

 

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