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Economia Dono da Azul assume dívida de € 1 bi para comprar portuguesa TAP

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Acionistas minoritários da Azul foram contra uma eventual compra da TAP. (Foto: Reprodução)

O governo português anunciou a venda de 61% da companhia aérea TAP para David Neeleman, dono da Azul. O governo vai receber € 10 milhões com a privatização, em uma operação que depende de aval das autoridades regulatórias europeias.

Neeleman e o sócio Humberto Pedrosa, 15º homem mais rico de Portugal, vão assumir as dívidas da TAP, que somam € 1 bilhão, e se comprometem a injetar pelo menos € 338 milhões na empresa e a modernizar a frota com 53 aviões novos.

O governo manterá 34% das ações. Os 5% restantes vão para os trabalhadores.

No consórcio formado para a aquisição da TAP, Pedrosa tem 50,1%, e a DGN, de Neeleman, o restante. O dono da Azul não revelou o nome do investidores da DGN.

A UE não permite que não europeus tenham o controle de empresas aéreas.

Americano nascido no Brasil, Neeleman disputou a empresa aérea portuguesa com o brasileiro German Efromovich, dono da Avianca e que chegou a ter sua oferta pela TAP aceita dois anos atrás, no início do processo de privatização, mas posteriormente rejeitada pelo governo português sob a alegação de falta de garantias.

Os dois empresários entraram na disputa de forma independente de suas respectivas companhias, o que reflete o alto risco do negócio.

Acionistas minoritários da Azul foram contra uma eventual compra da TAP pela companhia por acharem que isso traria riscos ao negócio e dificultaria ainda mais o processo de abertura de capital da Azul na Bolsa.

Neeleman chegou a divulgar uma nota aos funcionários da Azul para esclarecer sobre sua participação na TAP. “Quero deixar claro que sou eu, David, quem está participando neste processo, e não a Azul”, disse na nota.

Sinergia

Ainda que a compra não tenha sido feita pela Azul, o fato das duas empresas terem agora um sócio em comum deverá levar a alguma integração de operações.

As duas empresas já possuem acordos que permitem ao passageiro em voos de conexão entre as duas empresas despachar as malas e fazer apenas um check-in.

A tendência é que esse acordo se transforme em um “code-share”, aliança mais profunda que permite aos passageiros computar milhas ao voar na empresa parceira.

O professor da UFRJ Respício do Espírito Santo Junior acredita que não haverá mudança na malha doméstica da Azul em razão da TAP nos próximos um ou dois anos.

Para ampliar as sinergias com a malha da TAP, segundo ele, a Azul precisaria desconcentrar seus voos em Viracopos e em Confins e ampliar a presença em Guarulhos, Galeão e Brasília. (Mariana Barbosa/Folhapress)

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https://www.osul.com.br/ono-da-azul-assume-divida-de-e-1-bi-para-comprar-portuguesa-tap/ Dono da Azul assume dívida de € 1 bi para comprar portuguesa TAP 2015-06-12
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