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Mundo Os Estados Unidos mantém 5.500 militares na fronteira com o México

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A fronteira entre os EUA e o México, em Tijuana, está marcada desde o início da semana pelo clima tenso entre migrantes e autoridades norte-americanas. (Foto: Reprodução)

O departamento de Defesa dos Estados Unidos disse nesta terça-feira que manterá até o ano que vem 5.500 militares na fronteira com o México para que ajudem a evitar a entrada de imigrantes sem documentos.

Uma semana depois de anunciar a canalização de 3,6 bilhões de dólares para a construção de um muro na fronteira, o Pentágono disse que também aprovou o pedido do departamento de Segurança Nacional para manter a presença dos militares.

O departamento de Defesa “proporcionará até 5.500 pessoas para apoio de infraestrutura, suporte operacional, apoio em detecção e monitoramento, e apoio aéreo”, disse o porta-voz do Pentágono, tenente-coronel Chris Mitchell.

O deslocamento, iniciado há cerca de um ano, foi aprovado pelo secretário de Defesa, Mark Esper, para o seguinte ano fiscal, que começa em 1º de outubro.

No total, 2.900 soldados em atividade e 2.000 reservistas operam atualmente na fronteira.

Mitchell disse que o emprego de pessoal militar para reforçar uma operação civil de detenção de dezenas de milhares de pessoas que tentam entrar no país de maneira ilegal todo mês não teve impacto significativo na preparação dos militares americanos.

Essas missões podem ser realizadas “sem afetar indevidamente” a preparação militar das unidades e estão condicionadas à disponibilidade dos recursos necessários, disse o porta-voz.

Detenções

Cerca de 64.000 pessoas foram detidas ou devolvidas na fronteira sudoeste em agosto, queda de 22% em relação a julho e recuo de 56% sobre maio, disseram autoridades da fronteira dos Estados Unidos nesta segunda-feira, citando maior cooperação do México na repressão aos migrantes da América Central.

O número total, ainda o mais alto para o mês de agosto em mais de uma década, foi relatado conforme um juiz distrital norte-americano impôs um revés a uma nova regra da administração Trump, que tentava bloquear quase todos os pedidos de asilo na fronteira.

Com a política anti-imigração linha dura do presidente Donald Trump se configurando como uma polêmica em sua campanha de reeleição para 2020, Mark Morgan, comissário interino da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, anunciou as estatísticas em um briefing na Casa Branca.

Morgan disse que “o apoio e a cooperação sem precedentes” do México ajudaram a conter a maré e também deu crédito a países da América Central, que passaram a ver a migração em massa como uma crise regional, não apenas como um problema para os Estados Unidos.

Washington recebeu promessas de cooperação do México depois de ameaçar impor tarifas ao seu vizinho do sul e principal parceiro comercial.

O governo dos EUA também tem trabalhado mais de perto com Guatemala, Honduras e El Salvador, três países da América Central conhecidos como Triângulo do Norte.

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