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Brasil Os presidenciáveis criticam a proposta de reajuste salarial dos ministros do Supremo

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STF retirou processo contra o ex-ministro do juiz de Curitiba. (Foto: EBC)

Pelo menos no discurso, os candidatos a presidente são contrários ao reajuste dos salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB), Álvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) criticaram a proposta de aumento de 16,38%, mas não se comprometeram a vetar o reajuste.

Segunda colocada nas pesquisas quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é uma opção, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva afirmou que o aumento seria realizado “totalmente fora do contexto”, no momento em que o país enfrenta um contingente de 13 milhões de desempregados.

“O aumento é totalmente fora de contexto num país que tem 13 milhões de desempregados e que enfrenta graves problemas de educação, saúde e segurança e uma crise fiscal profunda”, diz.

Alckmin disse que o aumento “pode ser justo”, mas ressaltou que não é bom ele ocorrer em um “momento de contenção e dificuldade fiscal”.

“Entendo que, embora o pleito possa ser justo, o problema é que ele não é limitado aos 11 ministros do Supremo. É claro que ele (o aumento) não é bom num momento de contenção e dificuldade fiscal”, disse o presidenciável.

Álvaro Dias afirmou que o reajuste é “desproporcional”:

“É desproporcional ao momento de crise que vivemos. Minha bandeira sempre foi de combate aos privilégios”, disse.

Já Meirelles considera que não há espaço no orçamento para o aumento:

“O Orçamento da União não tem espaço para acomodar esse tipo de aumento. É uma decisão que vai caber ao Congresso Nacional, mas, de fato, nós temos que fazer aquilo que é possível fazer. Quando o Brasil ainda está fazendo tanto sacrifício, tendo tanto problema, é importante que essas medidas estejam dentro da realidade do País”, avaliou.

Na última quarta-feira (8), os ministros do STF decidiram propor ao Congresso uma proposta de orçamento para 2019 com um reajuste de 16,38% nos próprios salários. O aumento tem impacto nos contracheques de juízes de todo o Brasil, que têm vencimentos calculados de forma proporcional ao salário de ministro da Corte.

Estudos orçamentários do próprio tribunal revelam que o impacto do aumento nos contracheques é de R$ 2,7 milhões ao ano para o STF e de R$ 717 milhões para a Justiça Federal.

 

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