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Mundo Pais vão discutir com hospital o desligamento de máquinas que mantêm bebê vivo

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O caso de Charlie atraiu atenção internacional depois que a Corte Europeia de Direitos Humanos. (Foto: Reprodução)

Os pais do bebê britânico Charlie Gard vão discutir com o Great Ormond Street Hospital como e quando as máquinas que mantêm a criança viva serão desligadas.

Nessa segunda-feira, o casal Chris Gard e Connie Yates retiraram seu apelo às autoridades judiciais britânicas para que o bebê fosse mantido vivo com a ajuda de aparelhos e para que sua transferência aos EUA – onde ele seria submetido a um tratamento experimental – fosse autorizada.

O bebê sofre de miopatia mitocondrial, uma síndrome genética raríssima e incurável que provoca a perda da força muscular e danos cerebrais. Há poucas perspectivas de tratamento para a enfermidade.

Falando na Suprema Corte, o advogado da família, Grant Armstrong, afirmou que os exames mostram que o dano sofrido pela criança é irreversível. “Para Charlie, é muito tarde, o tempo acabou. Ele sofreu danos musculares irreversíveis, e o tratamento não pode mais ser bem-sucedido.”

“Charlie esperou pacientemente pelo tratamento. Por causa do atraso, essa janela de oportunidade foi perdida”, criticou. A mãe do bebê disse que ele poderia ter tido uma vida normal, caso o tratamento tivesse sido autorizado antes.

“Nós decidimos deixá-lo ir. Ele tinha uma chance real de melhorar. Agora, nós nunca saberemos o que aconteceria se ele fosse tratado”, disse Connie Yates na saída do julgamento. O julgamento desta segunda reuniu manifestantes em Londres, com balões e cartazes de apoio à família de Charlie.

O caso de Charlie atraiu atenção internacional depois que a Corte Europeia de Direitos Humanos apoiou a decisão de instâncias inferiores no Reino Unido e determinou que os aparelhos que mantêm Charlie vivo deveriam ser desligados, mesmo contra a vontade de seus pais.

O papa Francisco fez apelos sobre o caso, e o presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a afirmar que os EUA ficariam felizes em ajudar Charlie e sua família. Na semana passada, um comitê do Congresso americano chegou a aprovar uma emenda para conceder o status de residente permanente para a criança e sua família, para que ela pudesse receber o tratamento no país.

Um hospital infantil ligado ao Vaticano também se manifestou, dizendo que estava em contato com a família para transferir o bebê para a Itália.

Outro caso

Conhecido nacionalmente após uma campanha que arrecadou R$ 3 milhões para o tratamento contra a atrofia muscular espinhal (AME), doença rara que paralisa a musculatura e leva à morte, o menino Joaquim Okano Marques completa 1 ano de idade.

A família de Ribeirão Preto (SP) realizou uma festa no sábado  e diz ter muito que comemorar: depois de receber quatro doses do medicamento, importado dos Estados Unidos, o menino voltou a realizar movimentos que já havia perdido.

 “Foi um presente de aniversário muito grande, porque A evolução está sendo gradativa. Não tão rápida, mas a gente já consegue notar a feição dele, um sorrisinho que ele já começa a esboçar. Como pai, é uma felicidade muito grande”, afirma Alexandre Marques, pai do garoto.

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https://www.osul.com.br/pais-vao-discutir-com-hospital-o-desligamento-de-maquinas-que-mantem-bebe-vivo/ Pais vão discutir com hospital o desligamento de máquinas que mantêm bebê vivo 2017-07-24
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