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Por Redação O Sul | 27 de outubro de 2015
Um tribunal peruano sentenciou um padre católico a 35 anos de prisão nessa terça-feira por ter de forma repetida estuprado um menino na escola na qual era capelão, en uma das poucas vezes em que o Peru decidiu prender um clérigo acusado de abuso sexual. A Corte decidiu que Waldir Pérez usou a sua posição de religioso e o seu cargo no colégio particular de um distrito pobre para abusar do garoto entre julho de 2010 e abril de 2012.
O jovem tinha 10 anos quando Pérez pela primeira vez abusou sexualmente dele, disse em comunicado a câmara criminal da Suprema Corte peruana. O padre, que também deverá pagar à vítima o equivalente a 2,4 mil dólares de compensação, confessou os crimes, segundo o órgão. Testes médicos e psicológicos também ratificaram o testemunho da vítima.
O menino declarou no tribunal que uma vez o capelão deu a ele o equivalente a 45 dólares para violá-lo. Péres disse ao garoto que com o dinheiro conseguiria comprar um MP3.
A Igreja tem sido abalada por revelações de abusos sexuais, especialmente nos Estados Unidos e na Europa. Recentemente, acusações similares contra integrantes dirigentes católicos têm aumentado na América Latina, onde os padres são mais ativos nas escolas.