Mundo Pesquisa global indica que dois terços dos entrevistados não gostariam de ter um filho gay
Por Redação O Sul | 18 de maio de 2016
Uma pesquisa global sobre as atitudes da população em geral com relação à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) foi divulgada nessa terça-feira, no Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, e mostrou que 68% dos 96 mil entrevistados ficariam incomodados se tivessem um filho gay ou uma filha lésbica.
A pesquisa é um trabalho da Ilga (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo, na sigla em inglês), feito em 65 países. “É um resultado chocante e representa exatamente o poder do preconceito no qual a sociedade ainda está pautada. A maioria das pessoas que sofrem essa violência e são mortas por ela são vítimas desse machismo ainda arraigado na sociedade”, disse a ativista do Grupo Arco-íris, Marcelle Esteves.
Entre os pesquisados, 67% defendem que os direitos humanos devem ser universais, independentemente do gênero ou preferência sexual. Entretanto, o número foi menor quando o assunto em pauta foi abordado de forma específica: Apenas 53% das pessoas acham que ser gay não deveria ser considerado crime, enquanto 25% acham que deveria. O restante não soube responder.
Já 65% dos entrevistados apontou que não teriam problema com um vizinho gay, lésbica ou bissexual. (AG)
