Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 9 de dezembro de 2019
Imagem aérea mostra vulcão da Ilha Branca em erupção nesta segunda-feira
Foto: New Zealand Herald/DivulgaçãoA polícia da Nova Zelândia não tem mais expectativa de encontrar sobreviventes de uma erupção vulcânica na Ilha Branca que matou no mínimo cinco pessoas.
“O helicóptero da polícia e aeronaves das Forças Armadas realizaram vários voos de reconhecimento aéreo sobre a ilha desde a erupção. Nenhum sinal de vida foi visto em nenhum local”, disse a polícia em comunicado. “A polícia acredita que qualquer um que pudesse ter sido retirado vivo da ilha foi resgatado no momento da evacuação”.
A erupção ocorreu nesta segunda-feira (09) às 14h11min, pela hora local (22h11min de domingo em Brasília).
Os policiais estão trabalhando “com urgência” para confirmar o total de pessoas que morreram. As condições instáveis, com emissões de gases tóxicos e cinzas, impedem as equipes de resgate de percorrer a ilha a pé.
A polícia diz que cerca de 50 pessoas estavam na ilha no momento da erupção e mais de 20 delas eram turistas australianos. Vinte e três pessoas foram retiradas do local –cinco delas morreram –, todas elas têm ferimentos, principalmente queimaduras. Sete pessoas em estado crítico foram levadas para hospitais em Tauranga e Auckland.
A primeira-ministra Jacinda Ardern, que visitou a cidade costeira de Whakatane na noite de segunda-feira, disse que a situação era “significativa e em evolução”. John Tims, vice-comissário de polícia, disse que pelo menos duas dúzias de pessoas permaneceram na ilha, mas ele não podia ter certeza do número exato. “O ambiente físico é inseguro para retornarmos à ilha”, disse ele.
O vulcão, também conhecido como Whakaari, lançou rochas, cinzas e muita fumaça pouco depois das 14h (no horário local). Uma nuvem de cinzas espessa podia ser vista a vários quilômetros de distância.