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Mundo Quatro padres franceses são suspensos por abusos sexuais

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Arcebispo de Lyon suspendeu padres relacionados com casos de abusos sexuais. (Foto: Reprodução)

O arcebispo de Lyon, Philippe Barbarin, suspendeu, na quinta-feira (30), quatro padres relacionados com casos de abusos sexuais, em resposta aos recentes escândalos na Igreja, introduzindo, além disso, um regulamento restrito nesta diocese do leste da França.

O cardeal, um dos responsáveis mais influentes do episcopado francês, é objeto de críticas há alguns meses por não ter denunciado os casos de pedofilia no seio da Igreja.

A decisão de retirar de suas funções quatro religiosos, cujas identidades não foram informadas, foi tomada depois de consultar um grupo de especialistas.

O grupo foi mediado por um vigário e composto por um juiz honorário, um psiquiatra, uma psicoanalista, um médico, representantes dos padres, assistentes sociais e o dirigente da diocese.

“Os fatos estão nas mãos da justiça em todos os casos”, afirmou a diocese em um comunicado.

Na lista não está o padre Bernard Preynat, formalmente acusado, em janeiro passado, por violências sexuais cometidas entre 1986 e 1991 contra diversos escoteiros.

Barbarin, fortemente criticado por este caso, foi interrogado pela polícia como parte das investigações.

Ainda que os feitos tenham acontecido 11 anos antes do arcebispo chegar ao seu cargo, Barbarin foi acusado de deixar que o padre ficasse na paróquia, em contato com as crianças, até agosto de 2015.

O cardeal, no entanto, assegura que nunca encobriu “o menor ato de pedofilia”.

Novas normas.

A partir de agora, as regras da diocese estipulam que “qualquer padre que tenha cometido agressões sexuais contra menores, seja qual for a data do feito ou a data em que for descoberto, será afastado definitivamente do ministério”.

Qualquer religioso suspeito de abusos sexuais “será investigado ou levado a uma jurisdição penal, e será provisoriamente afastado de suas funções enquanto durar o processo, ainda que respeitando a presunção de inocência”, indicou a diocese.

Também será exigido que qualquer religioso que chegue à diocese, inclusive para cargos temporários, tenha um documento assinado por seu superior.

Representantes das vítimas repreendem Barbarin por não ter informado à Justiça sobre os abusos cometidos por um sacerdote, apesar de estar ciente desde 2007.

Para responder às críticas, a hierarquia da Igreja francesa anunciou, em abril, uma série de medidas destinadas a esclarecer as denúncias de pedofilia e de agressões sexuais contra seus membros, incluindo os casos antigos.

Barabarin reconheceu os erros na gestão e na nomeação de alguns sacerdotes e também pediu perdão às vítimas. (AG)

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