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Geral Quer investir, mas não sabe como? Confira 10 dicas práticas que todo brasileiro deve saber

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(Foto: Divulgação)

Investir e guardar dinheiro pode ser visto ainda por alguns como um hábito muito difícil, mas Fabrizio Gueratto, financista do canal 1Bilhão Educação Financeira, explica que para a mudança ser efetiva é necessário alterar o ‘mindset’ e ter prazer em guardar dinheiro. “A gente consegue isso traçando pequenos objetivos financeiros e vamos subindo eles aos poucos, começando pelos primeiros R$ 1 mil”, observa.

Além disso, Gueratto nota que poupar virou uma necessidade (e não apenas uma recomendação), tendo em vista de que será cada vez mais difícil viver com a aposentadoria pública. “O Governo não está conseguindo fechar a conta dos aposentados. Por isso, a Reforma da Previdência veio para dificultar a obtenção do benefício. Portanto, todo brasileiro, independente da sua classe social, será obrigado a ter a sua própria previdência, ou seja, guardar dinheiro durante a vida inteira para não passar por problemas”, diz.

Baseado nesses motivos, Gueratto listou 10 dicas práticas que todo brasileiro pode colocar em prática. Confira a lista:

1 – Espelho Financeiro: Antes de qualquer coisa, é necessário planejamento e, para isso, precisamos nos enxergar. Com finanças é a mesma coisa. É necessário colocar em um papel ou em uma planilha as receitas e despesas, separando gastos fixos de gastos variáveis e a partir daí entender a real situação em que se está.
2 – Dívidas: O segundo passo é pagar as dívidas, porque sempre os juros das dívidas serão maiores que o dos investimentos. Portanto, é necessário saber quais débitos ainda precisam ser pagos e fazer um planejamento para quitá-los o quanto antes. É necessário ter em mente que, mesmo antes de pagar o que é devido, a pessoa precisa parar imediatamente de fazer compras parceladas ou pegar empréstimos.
3 – Corte de Gastos: Na matemática não existe mágica. Se todo mês a quantidade de dinheiro que está saindo é maior do que a que está entrando, a pessoa jamais guardará recursos. É necessário verificar quais gastos fixos podem ser cortados ou reduzidos e, principalmente, quais são os supérfluos.
4 – Metas: São necessárias para frearmos nossas emoções. É preciso estabelecer quanto por mês será poupado para investir – o mínimo é de 10% dos rendimentos, mas o ideal é que seja entre 20% e 30%. Assim que o salário ou a remuneração mensal cai na conta imediatamente, antes de qualquer outro gasto, o valor da meta precisa ser separado.
5 – Conhecimento: Hoje a internet popularizou o conhecimento. Em sites de notícias e redes sociais existe muita informação sobre investimentos, com explicações bem simples de entender. Independente se a pessoa investirá sozinho ou com um profissional a auxiliando, ela precisa saber o que está fazendo para não ser enganada.
6 – Corretora de Valores: Os grandes bancos gostam de captar dinheiro barato e emprestar caro. Eles não são especializados em investimentos financeiros. O ideal é procurar uma corretora de valores, autorizada pelo Banco Central e abrir uma conta. Uma dica essencial é nunca deixar dinheiro na conta desta corretora, mas sempre em um investimento, pois se esta for a falência o seu dinheiro estará seguro.
7 – Especialista: Quando ficamos doentes vamos em um médico, mas quando falamos de investimentos, queremos resolver sozinhos, buscando investimento da moda e achando que vamos ficar ricos do dia para a noite. O ideal, sempre, é ter um profissional ao lado para auxiliar. As próprias corretoras oferecem este serviço e a pessoa também pode procurar de forma independente um planejador financeiro. Entretanto, é ideal buscar informações sobre investimentos para poder debater com este especialista. É como ir em um médico, entender a sua doença e poder conversar sobre tratamentos e causas.
8 – Cofre de emergência: O primeiro objetivo dentro da estratégia de investimentos é atingir o seu cofre de emergência – ele será aquele dinheiro que você conseguirá resgatar rapidamente se algum imprevisto acontecer, como a perda de um emprego, por exemplo. Este montante precisa ser de no mínimo seis meses do seu custo de vida. Por exemplo, uma pessoa que tem o gasto mensal de R$ 1 mil, precisa primeiramente juntar R$ 6 mil. Só depois essa pessoa deve pensar em diversificar seus investimentos. O ideal é que este dinheiro esteja alocado no Tesouro Direto Selic, um fundo atrelado a títulos públicos e onde você pode resgatar o dinheiro a qualquer hora.
9 – “O ser humano não gosta de correr riscos”: Isso é trauma da hiper inflação e confisco da poupança. Porém, quando falamos de investimentos, a coisa mais arriscada que alguém pode fazer é justamente não correr risco. Parece controverso, mas não é. Existe a inflação medida pelo governo, que é o IPCA, ou seja, uma média de quantos os produtos e serviços subiram no Brasil. Porém, existe a inflação pessoal, que é o quanto o custo de vida de cada pessoa sobe, como o plano de saúde, combustível e escola dos filhos. Esta inflação pessoal é quase sempre bem acima do IPCA. Isso quer dizer que, se o dinheiro investido render menos do que o quanto seu custo de vida subiu, então ele está perdendo valor e você conseguirá comprar “menos coisas” do que você compra hoje. Por isso, precisamos diversificar nossos investimentos com renda fixa e renda variável.
10 – Imóvel: O sonho da casa própria não tem nada além de emoção. Imóvel está longe de ser um bom investimento e deve ser o último objetivo a ser conquistado dentro de uma estratégia de investimentos. Em geral, um aluguel gira em torno de 0,35% em relação ao valor do imóvel. Isso quer dizer que, em um imóvel que vale R$ 1 milhão, você pagaria R$ 3,5 mil por mês. Se este mesmo dinheiro ficar parado na poupança, que não é um bom investimento, renderá R$ 3,8 mil por mês e você ainda terá R$ 1 milhão para qualquer eventualidade. Além disso, com o imóvel, o dinheiro está imobilizado e se for preciso vender rapidamente precisará reduzir o seu valor.

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