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Mundo Representantes das Coreias do Sul e do Norte anunciaram que realizarão uma nova cúpula entre os seus líderes em setembro

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O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in (E), cumprimentou o ditador norte-coreano Kim Jong-un durante um encontro neste ano. (Foto: Reprodução)

Representantes das duas Coreias anunciaram nesta segunda-feira (13) que realizarão uma nova cúpula entre os seus líderes em Pyongyang em setembro. Moon Jae-in será o terceiro presidente sul-coreano a viajar até a capital da Coreia do Norte, mas o primeiro em mais de uma década.

Moon Jae-in e o ditador norte-coreano Kim Jong-un já se encontraram em duas ocasiões, nos dias 27 de abril e 26 de maio, mas os encontros ocorreram na zona desmilitarizada que fica na fronteira entre os dois países. Representantes das duas Coreias anunciaram a reunião de setembro após uma rodada de conversações de alto nível entre autoridades de Pyongyang e Seul na cidade fronteiriça norte-coreana.

A data exata do encontro de setembro não foi anunciada. Ri Son Gwon, que representa a Coreia do Norte no diálogo com a vizinha do Sul, afirmou que é importante que os governos dos dois países se esforcem para avançar “em todos os assuntos da agenda”.

“Se as questões que foram levantadas nas conversações entre países e nas reuniões individuais não forem resolvidas, problemas inesperados poderão surgir e todos os itens da agenda poderão encontrar obstáculos”, declarou.

Aproximação entre as Coreias

Espera-se que a nova reunião sirva para avançar na Declaração de Panmunjom, assinada pelos dois governantes em seu primeiro encontro, em abril, quando se comprometeram a assinar um acordo de paz para acabar com a guerra entre os países ainda em 2018. O pacto vai substituir o armistício de 1953. Essa guerra foi interrompida por cessar-fogo, mas nunca teve fim oficial.

Os países também se comprometeram a melhorar laços e a trabalhar para livrar a península coreana de armas nucleares. Após o encontro de maio, a Coreia do Norte reiterou o compromisso de desmantelar o seu programa nuclear.

Entraves

Apesar da reaproximação, as sanções internacionais à Coreia do Norte, por causa de seu programa nuclear e de mísseis, impedem a retomada da cooperação econômica entre os dois lados. Os Estados Unidos apelaram à comunidade internacional para que as sanções ao regime fossem mantidas, pois não veem avanços nas promessas de desnuclearização.

A Coreia do Norte, por sua vez, se queixa de os Estados Unidos não cederem nas sanções apesar de gestos de boa vontade do lado norte-coreano, como a suspensão dos testes de mísseis e a devolução de restos mortais de soldados americanos que morreram na Guerra da Coreia, ente 1950 e 1953.

Primeira visita em mais de uma década

Se confirmada, essa será a primeira viagem de um presidente sul-coreano à capital do Norte em mais de uma década. De acordo com a Deutsche Welle, o primeiro presidente da Coreia do Norte a ir à Pyongyang foi Kim Dae-jung, que se encontrou com o pai do atual líder, Kim Jong-il, em 2000 e depois ganhou o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços pela reconciliação intercoreana. Em 2007, foi a vez de Roh Moo-hyun também se encontrar com Kim Jong-il.

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