Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Light Rain

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil “Se a reforma da Previdência for diluída, os juros voltarão a subir”, diz o ex-diretor do Banco Central

Compartilhe esta notícia:

Em relação ao mesmo período do ano passado, quando o País dava os primeiros passos de saída da recessão, a alta foi de 1%. (Foto: Marcos Santos/ USP Imagens)

Sem a aprovação da reforma da Previdência, a trajetória insustentável da dívida pública brasileira levará o País a um ajuste severo, que pode levar a inflação a dois dígitos ou a medidas similares às adotadas no governo Collor, quando houve confisco de cadernetas de poupança. O alerta é de Mário Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco e ex-diretor do Banco Central.

“Em economia, o que é insustentável acaba se ajustando. O ajuste pode ser ordenado, que é o que o governo está tentando fazer, ou desordenado, que é o que está acontecendo no Rio”, diz. Para ele, as mudanças feitas até agora na proposta original do presidente Michel Temer eliminaram parte do caráter equitativo da reforma, mas a versão mais diluída do projeto ainda mantém aspectos que garantiriam a estabilização da trajetória da dívida e a retomada da economia. A equipe de Mesquita espera crescimento de 1% do PIB neste ano e de 4% em 2018.

“O acontecimento econômico mais importante dos últimos meses é a redução da inflação. Como os salários são indexados à inflação passada, quando a inflação começa a cair mais rapidamente, há um ganho de poder de compra, e a confiança do consumidor melhora. A aceleração da queda da inflação teve impacto sobre as expectativas de inflação e as projeções do Banco Central, o que o permitiu acelerar o processo de redução dos juros, que, por sua vez, não só alivia os gastos financeiros de famílias e empresas como também contribui para sua maior confiança. Esse é o grande fator positivo”, explica.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

A votação da reforma trabalhista indica o apoio “oculto” às mudanças no INSS
“A greve foi menor que os organizadores esperavam, mas maior que o governo gostaria”, diz cientista político
https://www.osul.com.br/se-reforma-diluida-juros-voltarao-subir-diz-o-ex-diretor-banco-central/ “Se a reforma da Previdência for diluída, os juros voltarão a subir”, diz o ex-diretor do Banco Central 2017-04-29
Deixe seu comentário
Pode te interessar