Sábado, 27 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de março de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O senador Roberto Requião, presidente do PMDB do Paraná, é um agitador nato e há bastante tempo pretendente à condição de candidato ao Palácio do Planalto, que a cúpula nacional sempre lhe negou.
Neste sábado, em Porto Alegre, participou do encontro regional com o tema O Sul Debate o Brasil, que contou também com as participações de Santa Catarina e de Mato Grosso do Sul. Logo que se iniciou, partiu para o ataque. Criticou o documento denominado Ponte para o Futuro, apresentado pelo vice-presidente Michel Temer no final de outubro do ano passado, contendo amplo diagnóstico da situação política, social, econômica e fiscal do País. Uma espécie de plataforma do PMDB para a campanha presidencial de 2018.
Requião repete a fórmula de anos anteriores, tomando atitude que diz ser mais à esquerda e se contrapondo à maioria do partido. Ataca o capital financeiro e as posições que julga conservadoras do partido.
É um caminho para colher o apoio de outros insatisfeitos, fazendo oposição a Temer. A chance de êxito é pequena.
Ainda na linha da provocação, Requião declarou que “os partidos não existem mais. Existem parlamentares patrocinados por grupos econômicos, cujos interesses passam a defender”. Claro que não se inclui no rol. Porém, não deixa de ter razão quando se analisa o comportamento de parcela considerável dos integrantes das casas legislativas.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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