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Esporte Sem enfrentar lixo, velejadores ainda desconfiam da baía de Guanabara

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O lixo é a principal preocupação dos organizadores, já que pode prejudicar as regatas. (Foto: Tasso Marcelo/AFP)

Os atletas que participaram neste sábado (15) do primeiro dia do evento-teste da vela para a Olimpíada de 2016 afirmaram que não encontraram lixo nas raias de competição dentro da baía de Guanabara.

Apesar disso, todos demonstraram desconfiança em relação à qualidade da água.

“Esperava encontrar um local de competição pior, mais poluído. Estava sem lixo, embora com um pouco de mau cheiro”, disse a croata Tina Mihelic, da classe Laser Radial.

O lixo é a principal preocupação dos organizadores, já que pode prejudicar as regatas. O governo do Estado usa barcos para “varrer” a sujeira no espelho d’água, com apoio de equipe em helicóptero que indica locais de concentração de sujeira.

A qualidade da água é alvo de questionamento desde a escolha do Rio como sede da Olimpíada. No mês passado, reportagem da AP (Associated Press) mostrou que os níveis de vírus presentes nos locais de competição da baía eram altos.

O COI (Comitê Olímpico Internacional) afirmou que as águas nas raias de competição são seguras. A presidente da comissão de coordenação do COI para os Jogos de 2016, a marroquina Nawal El Moutawakel, prometeu mergulhar na baía na Olimpíada.

A polonesa Malgorzata Bialecka, da classe RS:X, disse também que não encontrou lixo na água. Mas afirmou não confiar tanto na qualidade da baía.

“A água está limpa para a prática de windsurf, mas não mergulharia. Nosso médico recomendou que não fizéssemos isso”, disse ela.

O brasileiro Ricardo Winicki, o Bimba, atribuiu a boa qualidade da água para a competição à ausência de chuva.

“Está ótimo. Não vi nenhum saco plástico, nem atleta parando no meio da prova por causa da sujeira. Demos sorte porque não choveu. Assim a sujeira não cai na baía”, disse Bimba, da classe RS:X.

RESULTADOS

O evento teste começou com quatro classes disputando regatas em duas raias dentro da baía. O melhor resultado brasileiro foi de Robert Scheidt, na classe Laser.

Após duas regatas, ele terminou em segundo na classificação geral do primeiro dia.

“Fiquei muito satisfeito, depois de um mês que não foi muito bom para mim”, disse Scheidt, que ficou em 15º no Mundial da classe Laser em julho, no Canadá.

Patrícia Freitas, na classe RS:X feminino, e Fernanda Decnop, na classe Laser Radial, terminaram o primeiro dia em sexto na classificação geral. Bimba está em oitavo.

Além de preparar o local de competição, o evento-teste é um bom treinamento para os atletas. Diferentemente de outros esportes, a competição de vela atraiu os principais atletas do esporte.

O objetivo deles é treinar o máximo possível nas seis raias –três estão dentro da baía, e as outras três, fora. (Folha)

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