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Brasil Senador Alvaro Dias diz que provocação motivou o ataque a tiros à caravana de Lula no Paraná

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Alvaro Dias é pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos. (Foto: Divulgação)

O senador paranaense Alvaro Dias, pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, afirmou que o ataque a tiros à caravana do ex-presidente Lula no Paraná, na semana passada, pode ter sido “encenado” e que a violência ocorreu porque “houve provocação” do petista. “O ex-presidente não está em campanha. É um condenado à prisão. Está afrontando a legalidade democrática”, disse em entrevista à TV Folha.

“Precisamos aguardar a conclusão das investigações. Podem ser duas alternativas: um atentado ou uma encenação. Essa é uma cogitação, e nenhuma hipótese pode ser descartada. A investigação é que vai concluir. Da nossa parte, não podemos compactuar com a violência. Mas também cabe combater a provocação. Houve a violência porque houve provocação. O ex-presidente [Lula] não está em campanha. É um condenado à prisão. Está afrontando a legalidade democrática. E, com isso, irresponsavelmente, ele está provocando violência”, declarou o senador.

“Uma reação que tem provavelmente a mesma proporção da provocação. Eu condeno as duas coisas. Não sei que mão puxou esse gatilho. Primeiro é preciso concluir a investigação”, prosseguiu.

Sobre as trocas de partido que realizou, Alvaro disse: “Mudei de sigla [o Podemos é o oitavo partido do senador] para não mudar de lado. As razões são as mais diversas, como a contestação do sistema. O Podemos é um movimento que está sendo construído, e vamos depender daqueles que aderirem. O partido quer fazer a leitura correta das prioridades da população. Não posso afirmar hoje que o Podemos está caminhando para se constituir um partido programático. Mas é a minha última esperança”.

Aliança

“Tenho a menor rejeição entre todos os candidatos e quando sou conhecido ela é ainda menor. Esse é um patrimônio que tenho de cultivar. Gosto do [Geraldo] Alckmin [candidato do PSDB] como pessoa, mas não gosto do sistema que ele sustenta. Se não acabarmos com o sistema, ele continuará produzindo barões da corrupção. É claro que sozinho não posso destruir isso, mas agora tenho a oportunidade de convocar a sociedade. Só a morte me afastará dessa disputa, porque assumi isso como uma missão inarredável, que é a de combater esse sistema”, declarou Alvaro quando questionado sobre uma possível aliança com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

“O mal é a coalizão que reúne gregos, troianos e otomanos, todos no mesmo barco e afundam. Eu aposto na inteligência da nação. Há no inconsciente coletivo um movimento irresistível de mudança. A sociedade vai atropelar aqueles que se recusarem a essa mudança. O presidente, com o poder que o presidencialismo lhe confere, vai apresentar suas propostas de mudança primeiro à sociedade e convencer de que que elas são imprescindíveis. Com as pessoas assimilando essas propostas, vamos ao Congresso, e o Congresso não rema contra a correnteza. Os que resistirem serão atropelados”, concluiu.

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