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Colunistas Separando a crise política da economia

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem dado declarações explícitas de que é preciso separar a economia da crise política. (Foto: AFP)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em um dia marcado por atos terroristas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, ainda assim, o bom senso parece ter chegado às principais lideranças políticas da base do governo em Brasília. A base aliada resolveu acelerar a votação das matérias econômicas e, se possível, das reformas trabalhista e econômica, mesmo sem a certeza de que o presidente Michel Temer permanecerá no cargo por causa da crise política. A intenção, com essa estratégia, é blindar a economia das turbulências vividas pelo País, apesar da tentativa da oposição de obstruir os trabalhos — exceção feita terça-feira à aprovação da medida provisória que autoriza os saques do FGTS das contas inativas. A amostragem de ontem, com ameaça física a deputados, mostrou que a estratégia de votar será tarefa bem difícil.

Definida votação da Reforma da Previdência

Nessa linha de bom senso – da qual naturalmente não compartilha a oposição – , o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, marcou para o período entre 5 e 12 de junho o início das discussões em Plenário sobre a proposta de reforma da Previdência, a PEC 287/16.

Ronaldo Caiado

Uma das vozes entre os aliados do governo, ainda com credibilidade no Congresso, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) vem pregando que “temos de pensar no Brasil e deixar que a Lava-Jato e a Polícia Federal façam o trabalho deles”.

Ministro da Fazenda mantém agenda política

Experiente na área econômica, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles tem dado declarações explícitas de que é preciso separar a economia da crise política e, se preciso for, minimizar a presença do presidente Michel Temer no Palácio do Planalto. “Estamos engajados nas reformas e vamos continuar. O Brasil viveu momentos diferentes e circunstâncias políticas diferentes no passado recente, mas estamos saindo da crise”, afirmou esta semana.

Ataque a quadrilhas

Não só as quadrilhas de políticos são alvo de operações policiais da vulto. A quadrilha de Fernandinho Beira-Mar foi alvo ontem, de operação da Polícia Federal, com mandados sendo cumpridos no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraíba e Ceará. Conforme as investigações, o traficante ampliou seus negócios de dentro da cadeia, onde está há 11 anos. Há algum tempo, bens em nome de Fernandinho Beira-Mar foram localizados no município gaúcho de Novo Hamburgo.

Forças Armadas contra o terrorismo
Desta vez, andou bem o presidente da República ao autorizar, mediante decreto, o uso das Forças Armadas para combater ações terroristas ontem em diversos prédios públicos em Brasília.

Carlos Gomes quer tarifa única de ICMS para a reciclagem

Os deputados federais Carlos Gomes (PRB) e Mauro Pereira (PMDB) solicitaram esta semana a instituição de uma alíquota única de ICMS em todos os Estados do País e no Distrito Federal para produtos feitos com material reciclado, em agenda com o secretário-executivo do Confaz, o Conselho Nacional de Política Fazendária, Manuel Teixeira, e a procuradora da Fazenda Valéria Saques.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/separando-crise-politica-da-economia/ Separando a crise política da economia 2017-05-25
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