Sábado, 27 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
22°
Patches of Fog

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Armando Burd Silêncio inconcebível

Compartilhe esta notícia:

O deputado federal Júlio Rececker propôs boicote às fábricas da China conhecidas pelo regime de semi-escravidão. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, aprovada às 22h e 45 min de ontem prevê déficit de 161 bilhões e 300 milhões de reais para o setor público. Não se leu ou se escutou algum candidato à Presidência da República falar sobre o quadro financeiro sombrio. A maioria por conhecer muito pouco sobre o assunto e outros com medo de atacar governos anteriores que levaram ao caos, inviabilizando apoios para o 2º turno deste ano. Afinal, todos os grandes partidos estiveram no poder e deixaram o rombo aumentar.

Não podem fugir

A avaliação dos candidatos à Presidência sobre o déficit no orçamento da União é necessária e urgente. De preferência, digam o que pretendem fazer diante do abismo. Caso contrário, veremos a repetição da novela, quando o vencedor tomar posse a 1º de janeiro do próximo ano. A fala do capítulo inicial será: “Não sabia que a situação estava tão difícil. Vamos começar a tentar resolver, mas é complicado.”

Aqui há reprise

Surpreende também que os candidatos ao governo do Estado não se manifestem sobre o déficit de 6 bilhões e 800 milhões de reais, um dia após a Assembleia Legislativa aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019. Os técnicos de nível superior da Secretaria da Fazenda deveriam convidá-los para uma palestra intitulada O Dinheiro Acabou. Alguns, talvez, desistam do desejo de governar o Estado.

Em choque

Enganou-se muito quem imaginou que o projeto para reduzir benefícios dos funcionários da Prefeitura de Porto Alegre passaria sem fortes reações. Demonstrou que não conhece o perfil do Sindicato dos Municipários. O plano era invadir o plenário e não sair mais da Câmara. A sessão de hoje pela manhã na Câmara, com as galerias vazias, não quer dizer que a categoria ficará passiva.

Vão forçar

Às 22h30min de ontem, lideranças sindicais redigiam petição que pretendem encaminhar na manhã de hoje ao Judiciário, solicitando que seja liberada a presença nas galerias da Câmara durante a sessão de votação do pacote do Executivo.

A bomba do dia

Sacudiu Brasília, ontem, o pedido de abertura de inquérito judicial contra o desembargador Rogério Favreto, por crime de prevaricação, feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Preservar

O Memorial Júlio Redecker será inaugurado às 19h de hoje no Centro de Eventos da Fiergs. A iniciativa de sua família preservará realizações e lembranças do deputado federal do PSDB. Foi uma das vítimas da tragédia com o avião da TAM no aeroporto de Congonhas, São Paulo, a 17 de julho de 2007.

Consequência

A produção da Indústria do Rio Grande do Sul despencou no mês da greve dos caminhoneiros. Poderia aumentar com tudo parado? Ainda houve quem apoiasse o movimento. Deram um tiro no pé e só agora devem estar avaliando o prejuízo.

Resultado previsível

O Senado criou ontem a Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os reajustes de preços dos planos de saúde autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Nem precisaria. Ao final de 180 dias de funcionamento, enviará ao Ministério Público relatório dizendo que os aumentos das mensalidades dos planos individuais e familiares ficam muito acima dos índices oficiais de inflação. É o que todos já sabem.

Sem floreios

O problema do aumento exagerado dos planos de saúde deve ser resolvido em reunião dos ministérios da Saúde e da Fazenda com os diretores das empresas que mantêm planos. Não havendo a possibilidade de redução, o poder público deve ingressar no Judiciário para defender a população da ganância.

Cofres vazios

Atordoados pela falta de dinheiro nas campanhas, tesoureiros de partidos já estão vendo, mais uma vez, o arco íris em branco e preto.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Armando Burd

Bola na trave
O acordo Eunício & PT
https://www.osul.com.br/silencio-inconcebivel/ Silêncio inconcebível 2018-07-12
Deixe seu comentário
Pode te interessar