Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Socialistas vencem eleição na Espanha e extrema-direita retorna ao Parlamento

Compartilhe esta notícia:

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, comemora vitória de seu partido, o PSOE. (Foto: Reprodução)

Os socialistas venceram as eleições parlamentares da Espanha neste domingo (28), mas não conquistaram maioria para governar sozinhos. Já seu principal rival, o Partido Popular (PP, de direita), sofreu um revés histórico, vendo sua bancada encolher mais de 50%.

Os resultados também confirmam a entrada, no Congresso de Deputados, do Vox, a primeira legenda de ultradireita a chegar ali desde 1979.

Não se materializou, porém a onda de conservadorismo radical que, segundo analistas, poderia alçar a sigla novata ao terceiro lugar, à frente de Cidadãos (centro) e Podemos (ultraesquerda).

Outro destaque é o alto comparecimento do eleitorado, de quase 76%, o maior desde 1996 (houve seis pleitos desde então). Segundo analistas, altas taxas de participação costumam beneficiar a esquerda no país, já que o eleitor progressista é menos assíduo nas urnas. Ou seja, se mais gente compareceu, é provável que haja mais eleitores esquerdistas.

Com 99,8% das urnas apuradas, o PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol) tinha conquistado 123 cadeiras, um crescimento expressivo em relação às 84 atuais e a melhor marca desde 2008.

O desempenho legitima Pedro Sánchez como líder partidário. Derrotado nas eleições gerais de 2015 e 2016, que não produziram maiorias claras para formar governo, ele queria um terceiro embate com o então premiê, Mariano Rajoy (PP).

Foi forçado por correligionários a recuar do plano e acabou deixando o comando da agremiação. Voltou no ano seguinte, impulsionado pela base, e conseguiu, em junho de 2018, fazer aprovar uma moção de desconfiança na gestão Rajoy que transformou ele, Sánchez, em premiê.

Dito isso, o economista vai precisar do apoio do Podemos e de outras legendas menores para governar pela segunda vez –o “número mágico” da maioria é 176.

Dependendo dos acordos feitos com pequenas siglas regionais que obtiveram assentos parlamentares no domingo, o atual premiê poderá prescindir de negociações com o separatismo catalão, que se mostrou volúvel na relação com o PSOE.

Os independentistas ajudaram a derrubar Rajoy, mas também forçaram Sánchez a adiantar eleições que só aconteceriam em 2020 ao rejeitar seu orçamento para 2019. Era uma resposta ao estremecimento do diálogo com Madri sobre o status da Catalunha.

Após o anúncio do resultado, o líder socialista discursou para a militância reunida diante da sede do PSOE, na capital. A multidão interrompeu em vários momentos o pronunciamento com gritos de “Com Rivera, não!”, referindo-se a Albert Rivera, chefe do Cidadãos, terceiro colocado (57 eleitos).

O desempenho legitima Pedro Sánchez como líder partidário. Derrotado nas eleições gerais de 2015 e 2016, que não produziram maiorias claras para formar governo, ele queria um terceiro embate com o então premiê, Mariano Rajoy (PP).

Foi forçado por correligionários a recuar do plano e acabou deixando o comando da agremiação. Voltou no ano seguinte, impulsionado pela base, e conseguiu, em junho de 2018, fazer aprovar uma moção de desconfiança na gestão Rajoy que transformou ele, Sánchez, em premiê.

Dito isso, o economista vai precisar do apoio do Podemos e de outras legendas menores para governar pela segunda vez –o “número mágico” da maioria é 176.

Dependendo dos acordos feitos com pequenas siglas regionais que obtiveram assentos parlamentares no domingo, o atual premiê poderá prescindir de negociações com o separatismo catalão, que se mostrou volúvel na relação com o PSOE.

Os independentistas ajudaram a derrubar Rajoy, mas também forçaram Sánchez a adiantar eleições que só aconteceriam em 2020 ao rejeitar seu orçamento para 2019. Era uma resposta ao estremecimento do diálogo com Madri sobre o status da Catalunha.

Após o anúncio do resultado, o líder socialista discursou para a militância reunida diante da sede do PSOE, na capital. A multidão interrompeu em vários momentos o pronunciamento com gritos de “Com Rivera, não!”, referindo-se a Albert Rivera, chefe do Cidadãos, terceiro colocado (57 eleitos).

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Saiba porque a rivalidade entre EUA e China não deve acabar com um eventual acordo comercial
Sérgio Moro usa rede social para defender que Coaf permaneça vinculado à Justiça
https://www.osul.com.br/socialistas-vencem-a-eleicao-na-espanha-e-a-ultradireita-retorna-ao-parlamento/ Socialistas vencem eleição na Espanha e extrema-direita retorna ao Parlamento 2019-04-29
Deixe seu comentário
Pode te interessar