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Colunistas Tesouro arrecada 10 bilhões de reais com aumento de impostos, mas vai dar 3,6 bilhões de reais para campanhas políticas 

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A moeda, disse Maduro, será respaldada nas reservas venezuelanas de ouro, petróleo, gás e diamante. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo fez um esforço enorme, adotando inclusive uma medida impopular, como o aumento da incidência de PIS e Cofins sobre os combustíveis, para aumentar mais R$ 10 bilhões na receita estimada para 2017. No entanto, para efeito de comparação, se for mantida a atual versão do texto da reforma política a ser votada pela Câmara, os partidos terão um orçamento para gastar na eleição de 2018, que representa um terço do que vai ser arrecadado com esse aumento de impostos, e supera a maioria das prefeituras brasileiras. A estimativa é que, enquanto ingressem R$ 10 bilhões do aumento de imposto, R$ 3,6 bilhões em recursos públicos deixem os cofres da União para bancar as campanhas políticas. Esse valor, se comparado aos orçamentos das prefeituras brasileiras, significa, um orçamento maior que mais da metade das capitais (16 das 26) têm à disposição por ano para governar. Sete partidos receberão a maior fatia do bolo bilionário (PMDB, PT, PSDB, PP, PSD, PR e PSB). Um detalhe relevante é que, em cinco destes partidos que ficarão com a maior parte dos R$ 3,6 bilhões, os escalados para a função de tesoureiro são alvos de investigações ou citados em delações da Operação Lava-Jato.

A dificuldade de Santa Maria

Com um eleitorado superior a 203 mil votos, Santa Maria tem mostrado, pela maioria dos partidos, uma dificuldade em apresentar lideranças locais para as eleições à Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados, nos últimos anos. À exceção do PT, que tem apostado com êxito nos candidatos Valdeci Oliveira (deputado estadual) e Paulo Pimenta (deputado federal), os demais partidos não conseguem firmar uma candidatura local, abrindo espaço para os tradicionais “para-quedistas” que vindo de outras regiões, garimpam votos na cidade.

Nomes de peso

A cidade já ofereceu nomes de peso na política estadual e nacional que arrancaram com votação expressiva em Santa Maria, como os deputados federais Nelson Marchezan, ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Gilberto Lucas Coelho e Nelson Jobim, e estaduais como Cezar Shirmer e Renan Kurtz, que inclusive presidiram a Assembleia Legislativa e também chegaram à Câmara dos Deputados. Algumas lideranças atribuem a demora de partidos como o PP, PMDB e PSDB em lançarem candidaturas próprias, a própria indefinição da legislação eleitoral, que poderá implantar o voto de lista, ou o voto distrital, situações que podem modificar as estratégias para a apresentação de candidaturas à Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados.

Onyx pré-candidato

Lideranças do Democratas informam à coluna, que o nome do deputado federal Onyx Lorenzoni também deve ser considerado entre as especulações para a disputa à sucessão no Palácio Piratini em 2018.

TRF-4 tem aumentado maior parte das penas de Sérgio Moro

Uma estatística que deve preocupar aos réus da Lava-Jato: das sentenças de Moro na Lava-Jato, a maior parte é mantida pelo TRF-4. Das 48 apelações à segunda instância, 14 não sofreram qualquer modificação. Outras 18 tiveram a pena dos réus aumentadas, o que indica maior rigor dos desembargadores. Outras dez tiveram as penas reduzidas.

PT, PCdoB e PDT solidários com Maduro

A ditadura de Nicolás Maduro, que já provocou mais de cem mortes em confrontos na Venezuela, recebeu a solidariedade de três partidos brasileiros: PT, PC do B e PDT subscreveram em Manágua, capital de Nicarágua, a resolução final do 23º Encontro do Foro de São Paulo, organização que reúne diversos partidos de esquerda da América Latina e do Caribe. O documento empresta solidariedade a Maduro.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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