Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de setembro de 2017
A unidade móvel do projeto Fique Sabendo Jovem estaciona no Parque Farroupilha (Redenção), em Porto Alegre, neste domingo (17), com testes gratuitos de HIV e sífilis oferecidos ao público jovem. Das 14h30min às 18h30min, o ônibus estará na rua José Bonifácio, próximo do Monumento ao Expedicionário. Com segurança e privacidade, o resultado sai em apenas 30 minutos. Em caso de chuva, a ação será cancelada.
Equipada com consultórios, a estrutura tem espaço para testagem rápida e acolhimento e é adaptada a pessoas com necessidades especiais. O objetivo do projeto é ampliar o número de testes voluntários e a prevenção, além de aumentar o encaminhamento para tratamento, que deve começar o quanto antes. A ideia, ainda, é que o jovem diagnosticado reagente ao HIV não abandone o uso da medicação antirretroviral, necessária à manutenção da qualidade de vida.
Estratégia inovadora de prevenção e educação em saúde sobre direitos sexuais e reprodutivos direcionada à juventude, o projeto é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde.
Pílula
A pílula que protege contra o vírus HIV pode ser usada com segurança por homens jovens que fazem sexo com homens, de acordo com um novo estudo publicado no “JAMA Pediatrics”. Em um grupo diversificado de meninos adolescentes com alto risco de infecção pelo HIV, a PrEP (profilaxia pré-exposição) foi bem tolerada, disseram pesquisadores. A pílula, já disponível no Brasil, combina dois outros antirretrovirais: emtricitabina e o tenofovir.
Espera-se que novos dados sejam enviados ao FDA, agência americana equivalente à Anvisa no Brasil. A expectativa é que a pílula seja aprovada para uso em mais pessoas mais jovens, já que hoje ela é aprovada para prevenção do HIV em adultos.
A droga foi aprovada pela FDA em 2012 como a Truvada, que foi comercializada pela Gilead. Os ensaios mostraram que o medicamento reduziu o risco de infecção pelo HIV em mais de 90%.
Mas poucas evidências foram coletadas sobre seu uso entre adolescentes e adolescentes gays e bissexuais, que estão entre os que correm maior risco de infecção pelo HIV, segundo a agência.
De acordo com boletim epidemiológico do Ministério da Saúde de 2014, o maior crescimento de casos de AIDS estava entre jovens de 15 a 24 anos. Em oito anos, foram quase 30 mil casos da doença neste grupo da população.
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