Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de junho de 2016
Autoridades de Orlando afirmaram na manhã deste domingo (12) que 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas no ataque a uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos.
Ao lado de representantes da polícia local, FBI, médicos e um líder muçulmano, o prefeito da cidade, Buddy Dayer, lamentou dar a notícia de que o número de mortos dentro da casa noturna Pulse é maior que o estimado anteriormente.
O agressor também morreu durante a troca de tiros com a polícia. O Itamaraty afirmou que, por enquanto, não há registro de brasileiros entre as vítimas. O caso é investigado pelo FBI como um possível ataque terrorista doméstico, considerando que o suspeito poderia ter “inclinação” pelo terrorismo islâmico, segundo os agentes federais.
Redes norte-americanas de TV, como CBS e CNN, afirmam que o suspeito se chama Omar Mateen, mas a polícia ainda não confirmou a informação.
Ataque a boate
A polícia de Orlando informou que foi chamada por volta das 2h (3h de Brasília) e, quando agentes chegaram à boate, houve troca de tiros do lado de fora e o atirador voltou para dentro e fez reféns por algumas horas.
Para entrar na casa noturna, a polícia realizou uma “explosão controlada” com ajuda de uma equipe da Swat. Ao menos um policial ficou ferido no tiroteio com o agressor, mas a ação da polícia salvou ao menos 30 vidas, disse Mina.
Não ficou claro quando as vítimas dentro do clube morreram, se foi antes, durante a tomada de reféns ou no confronto entre o atirador e a polícia.
O suspeito portava um rifle e uma arma de pequeno porte, além de um “dispositivo” não identificado implantado nele. O Corpo de Bombeiros deslocou uma equipe de desativação de artefatos explosivos, indicou o jornal local “Orlando Sentinel”. (AG)