Colunistas Trabalho dos Bombeiros Voluntários poderá ser regulado por lei

Jorge Pozzobom é o prefeito de Santa Maria. (Foto: Marcelo Bertani/Agência AL-RS)

Flavio Pereira

A atuação dos bombeiros voluntários, que se dá sem qualquer remuneração, começa a ganhar regulamentação. Ontem, o líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Jorge Pozzobom, confirmou que começa a tramitar o seu projeto de lei que regulamenta a atuação dos bombeiros voluntários no Rio Grande do Sul. A proposta, explica, “foi construída em parceria com a Associação dos Bombeiros Voluntários do Rio Grande do Sul, cujo presidente, Edison Rother, esteve no meu gabinete para avaliar este trabalho, acompanhado dos representantes dos grupamentos Anderson Jociel, Vilson Koch e Gelson Miranda. Os Bombeiros Voluntários atuam sem remuneração para prestar um serviço muito importante para a sociedade, principalmente porque estão sediados em municípios que não contam com efetivo de bombeiros militares. Portanto, neste momento de grave crise financeira do Estado, a regulamentação das Associações é extremamente importante para o Rio Grande do Sul, e é importante para aqueles que, como sempre digo, colocam suas vidas em risco para salvar outras vidas”, afirmou.

Suplentes negros do PT assumem

Um movimento político produzido pela bancada do Partido dos Trabalhadores dentro da Semana da Consciência Negra na Câmara de Porto Alegre fez com que tomassem posse ontem três suplentes negros. O primeiro a tomar posse foi Antonio Matos, que assumiu no lugar do vereador Engenheiro Comassetto até o dia 23. Alberto Terres e Pérola Sampaio tomam posse nesta quarta-feira, data em que será realizada a Marcha das Mulheres Negras em Brasília. Terres ocupará a vaga de Alberto Kopittke até 24 de novembro; e Pérola substituirá Sofia Cavedon até o dia 25.

Alceu Moreira promete rigor na investigação do Incra e Funai

Presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) criada para investigar as fraudes da Funai e do Incra, o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB) coordena a primeira reunião nesta terça-feira, e deixa claro que “vamos focar o trabalho na investigação das denúncias sobre laudos antropológicos fraudulentos e no fim do prazo previsto de 120 dias pretendo apresentar uma proposta que sirva de modelo de política pública para as comunidades indígenas e quilombolas”. Sobre o Incra, ele pretende aprofundar investigações que levem a uma devassa nos recursos repassados ao MST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que não possui personalidade jurídica. Alceu assegura que o trabalho não poupará ninguém, mas garante que “todos serão ouvidos e ninguém na comissão atuará contra os interesses de categorias, mas na investigação das denúncias de fraude”.

No horizonte, a Lei de Responsabilidade Fiscal

Superados os momentos de maior tensão, o chefe da Casa Civil, o deputado federal licenciado Marcio Biolchi começa a receber cumprimentos de deputados da base aliada, pela forma “light” como conduziu o diálogo, mesmo nos momentos mais difíceis, que antecederam votações importantes para o governo. Biolchi credita os êxitos do governo até aqui à unidade dos governistas, mas adverte que ainda existem muitos embates pela frente, na busca do equilíbrio fiscal e da preservação de conquistas importantes para servidores e empreendedores. Um dos embates importantes será a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal. A falta deste mecanismo é que levou ao engessamento dos orçamentos até 2018, através da concessão de reajustes salariais sem previsões de receita compatíveis.

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