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Mundo Trump libera documento que acusa FBI de abuso em investigação

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Memorando foi enviado ao Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados. (Foto: Reprodução)

O presidente americano Donald Trump liberou nesta sexta-feira (2) a divulgação de um documento que acusa o FBI e o Departamento de Justiça de atuar com parcialidade contra ele nos estágios iniciais da investigação no “caso Rússia”. O memorando acusa autoridades federais norte-americanas de abusar de sua autoridade quando pediram permissão para investigar um ex-assessor de política externa na campanha de Trump, Carter Page.

De acordo com o documento, uma autoridade do FBI disse a congressistas que um dossiê sobre Trump elaborado por Christopher Steele, ex-espião britânico, foi usado como “parte essencial” da vigilância sobre Page. A suspeita era que ele atuava como agente russo.

O memorando acrescenta que, em setembro de 2016, Steele disse a uma autoridade do Departamento de Justiça que estava “desesperado para que Donald Trump não fosse eleito”.

Ainda segundo o documento, o vice-diretor do FBI, Andrew McCabe, disse ao Comitê de Inteligência que um alerta de vigilância sobre Page não seria emitido se não fossem as informações daquele dossiê.

Trump enviou o memorando, elaborado por membros republicanos do Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados e até então classificado como secreto, a esse Comitê, que então o tornou público.

“O que está acontecendo em nosso país é uma desgraça. Muitas pessoas deveriam sentir vergonha”, disse Trump a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca. Autoridades do Departamento de Justiça tinham alertado que divulgar o memorando pode colocar informações confidenciais em risco.

A Rússia e Trump negam as alegações

A disputa em relação ao documento reflete uma batalha mais ampla a respeito da investigação criminal do procurador especial Robert Mueller sobre um possível conluio entre a campanha de Trump e a Rússia para ajudá-lo a vencer a eleição presidencial de 2016.

A Rússia e Trump negam as alegações. A investigação de Mueller e o inquérito do FBI que o antecedeu eclipsaram o primeiro ano da Presidência de Trump.

Reação

Após a divulgação do memorando, o FBI divulgou que “não autorizaram e não vão autorizar políticos partidários a distrair” sua missão.

Em comunicado por e-mail, o presidente da Associação dos Agentes do FBI, Thomas O’Connor, afirmou que os agentes estavam dedicados à nação e à Constituição dos EUA, acrescentando que: “O povo americano deve saber que continuam sendo bem servidos pela principal agência de aplicação da lei do mundo”.

Os democratas do Comitê de Inteligência da Câmara classificaram o documento como “um esforço vergonhoso de descreditar” o FBI, o Departamento de Justiça e a investigação federal sobre os supostos laços com a Rússia. Também afirmam que devem divulgar seu memorando, respondendo às alegações dos republicanos, no dia 5 de fevereiro.

“A divulgação seletiva e a politização de informações secretas estabelecem um precedente terrível e causarão danos de longo prazo ao Comitê de Inteligência e às nossas agências de aplicação da lei”, afirmam em comunicado.

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