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Geral Um adolescente de 14 anos confessou ter assassinado os pais com uma faca na Holanda

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O crime ocorreu cerca de duas horas após outro homem ter sido esfaqueado e morto no Centro Histórico. (Foto: Reprodução)

Um adolescente de 14 anos confessou ter assassinado os pais com uma faca em sua casa em Katlijk, uma pequena cidade situada no Norte da Holanda, informou nesta sexta-feira (29) a Promotoria holandesa. Vizinhos do casal, de 63 e 62 anos, encontraram os corpos na terça-feira, mas somente hoje o Ministério Público revelou os fatos, apontou a rede de televisão
“NOS”.

A polícia iniciou uma investigação nos arredores da casa, que incluíu uma busca com cachorros. Horas mais tarde o menor foi detido. Não foram dados mais detalhes sobre os fatos.

Os investigadores afirmaram que manterão os familiares das vítimas informados, entre os quais se encontram pelo menos outros dois filhos, ambos mais velhos que o menor detido. Os moradores de Katlijk, lugar onde ocorreram os fatos, ainda estão “perturbados”.

“É uma pequena comunidade de 600 habitantes onde todos vivem bem. Um fato assim causa um profundo impacto nas pessoas”, disse o prefeito, Van der Zwan. O prefeito explicou que a família “não era conhecida pelos serviços sociais” e nem
tinha fama de ser “problemática”.

Brasil

No Brasil, o caso envolvendo um adolescente filho de policiais militares ainda é um mistério. Trata-se da morte da família Pesseghini. O adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, teria assassinado seus pais militares, sua avó e sua tia-avó em agosto de 2013, na casa onde a família morava, na Zona Norte de São Paulo, e depois se suicidado.

Os avós paternos de Marcelo decidiram levar à CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) da Organização dos Estados Americanos um laudo emitido por um perito dos EUA no qual consta que as imagens utilizadas pela polícia para concluir o caso foram manipuladas.

A Polícia Civil do Estado utilizou imagens capturadas por câmeras de segurança da região onde a família morava para concluir que o adolescente foi o responsável. Parentes discordam da conclusão do caso, e com o objetivo de provar a incoerência das investigações, contrataram um perito norte-americano para analisar as filmagens. De acordo com o documento emitido pelo investigador, alguns frames da gravação que mostravam o momento em que Marcelo saia do carro da mãe em direção a sua escola sumiram.

Segundo informações, os cerca de 42 segundos ausentes no vídeo podem comprovar que o adolescente não estava sozinho ao chegar na escola, o que pode mudar completamente o rumo da história. Vizinhos de Marcelo disseram à reportagem que existe um boato paralelo às investigações no qual algumas pessoas acreditam que a família tenha sido assassinada por outros militares.

O caso

Marcelo Pesseghini morava com seu pai, o sargento Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos; a mãe, a cabo Andréia Bovo Pesseghini, de 36; a avó materna, Benedita de Oliveira Bovo, de 67; e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, de 55.

Eles foram encontrados mortos na casa do adolescente com marcas de tiros pelo corpo. De acordo com o laudo de balística, os disparos partiram da arma da própria mãe do jovem. Segundo as investigações da Polícia Civil, Marcelinho, como era conhecido por amigos e familiares, sofria de um distúrbio mental, responsável por desenvolver ideias delirantes.

Ele costumava jogar games violentos, como o Assassins Creed, que conta a história de um assassino de aluguel. Marcelo chegou a mudar a foto de seu perfil no Facebook por uma imagem do personagem principal do jogo e ainda utilizava roupas semelhantes ao do assassino do game.

O adolescente teria disparado contra seus familiares durante a madrugada, dormido no carro da mãe e, na manhã seguinte, pegou o veículo e foi dirigindo para sua escola, que fica a 5 km de sua casa. Chegando lá ele havia contado aos colegas de classe o que teria feito com os pais, mas ninguém acreditou no menino. Após a aula, ele voltou para sua casa e se matou.

Os avós paternos da criança disseram não acreditar na versão dada pela polícia, por isso decidiram correr atrás de provas que pudessem comprovar a inocência de Marcelinho e dar continuidade às investigações para descobrir quem realmente foi o culpado pela chacina da família.

Na vizinhança onde a família morava, ninguém acredita na versão final de polícia, o que colabora para que os parentes do garoto sigam em busca da verdade.

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https://www.osul.com.br/um-adolescente-de-14-anos-confessou-ter-assassinado-os-pais-com-uma-faca-na-holanda/ Um adolescente de 14 anos confessou ter assassinado os pais com uma faca na Holanda 2017-09-29
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