Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 18 de abril de 2016
Após a tempestade vem a bonança. Depois do porre vem a ressaca… e a dor de cabeça. Seja como for, no dia seguinte à votação que resultou na aprovação do impeachment da presidenta Dilma pela Câmara dos Deputados, a atriz Taís Araújo se manifestou pelas redes sociais.
Para a atriz, que era contra o impeachment, tão ruim quanto o resultado foi a categoria dos deputados. “O circo que vimos ontem tem que servir de exemplo para nós, para que a gente vote de maneira consciente”, disse a atriz.
“Nós estamos todos do mesmo lado, e queremos todos a mesma coisa: um Brasil melhor para todos, e não para o filho de um deputado, para a mulher de outro, ou para um neto de ainda outro”, enfatizou.
Ainda no domingo (17), várias celebridades se manifestaram durante e após o processo de votação, incluindo Lázaro Ramos, marido de Taís, e Luciano Huck, que postou texto no Facebook.
Confira na íntegra o comentário de Taís:
Ontem ficou muito claro quem são os nossos representantes, quem foram as pessoas que nós escolhemos pra estarem ali. Ficou muito exposta a nossa fragilidade como nação, e o quanto nós precisamos estar vigilantes pela nossa democracia, que é jovem e delicada.
O circo que vimos ontem tem que servir de exemplo pra nós, pra que a gente vote de maneira consciente. Aliás, se dá pra tirar alguma coisa boa daquilo que assistimos, que seja a nossa consciência na hora de votar.
Falando seriamente, que nós tenhamos ao menos aprendido essa lição: votar consciente, pesquisar quem são os candidatos, conhecer cada um, e cobrar. Cobrar sempre! Enfim, que a gente consiga respirar fundo hoje, se unificar como nação, independentemente da opinião de cada um neste processo de impeachment.
A questão é muito maior que isso.
Nós estamos TODOS do mesmo lado, e queremos todos a mesma coisa: um Brasil melhor para TODOS, e não para o filho de um deputado, para a esposa de outro, ou para um neto de ainda outro.
Tem que ser bom para TODOS.
Precisamos estar unidos, cada vez mais, por representantes dignos dos seus cargos. E que a gente não desista NUNCA de impor a nossa voz. Eles são eleitos para nos representar.
A voz que tem que ser ouvida nos microfones da democracia é a nossa! Sempre.