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Mundo Juíza argentina reprova o resgate do submarino

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Peças do submarino ARA San Juan, localizado um ano depois de ter desaparecido nas profundezas do Oceano Atlântico. (Foto: Reprodução)

A juíza federal argentina Marta Yánez, responsável pela investigação sobre o desaparecimento do submarino ARA San Juan, com 44 tripulantes, disse neste domingo que “por enquanto” não autoriza o resgate da embarcação encontrada no sábado (17) no oceano Atlântico.

De acordo com a magistrada, primeiro será preciso entender se há viabilidade para tal operação, principalmente porque a ação pode colocar em “risco outras vidas e a integridade das provas”. Yánez ressaltou as dificuldades de recuperar um submarino que, com água em seu interior, pesa mais de 2,5 mil toneladas. As informações são da agência de notícias Ansa.

Mesmo com a pressão dos familiares das vítimas, o ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguad, já havia informado no sábado que a Marinha “não tem meios para prosseguir com a recuperação do submarino”

Segundo ele, o governo não possui equipamentos para descer até a profundidade que o ARA San Juan foi encontrado e muito menos tecnologia para extraí-lo: “Isso não ajudaria muito a determinar a responsabilidade pelo que aconteceu”.

O submarino argentino, desaparecido no dia 15 de novembro de 2017 com 44 tripulantes, foi encontrado no sábado. A embarcação foi localizada a 800 metros da Península de Valdés, na Patagônia, A cerca de 600km da cidade de Comodoro Rivadavia, onde funcionava o centro de operações da empresa americana Ocean Infinity, responsável pelas buscas do Ara San Juan.

Segundo a Marinha argentina, a descoberta foi possível graças a um submarino controlado remotamente pelo navio norte-americano.

Durante coletiva de imprensa, o capitão Gabriel Eduardo Attis, comandante da base naval de Mar del Plata, informou que o ARA San Juan implodiu e está com o casco “totalmente deformado, desarticulado, devido a uma explosão”.

Além disso, o submarino ficou alojado em uma depressão de 907 metros após perder a comunicação, no ano passado, o que fez que ele não fosse encontrado pelos radares.

O submarino ARA San Juan partiu da base militar de Ushuaia, no sul da Argentina, em 13 de novembro de 2017, tendo como destino Mar del Plata.

Familiares

Imediatamente após a notícia da descoberta do submarino argentino ARA San Juan, os familiares das vítimas afirmaram no sábado estarem surpresos e “muito chocados” com a aparição da embarcação.

“É muito impactante. Graças a Deus eles estão em paz”, disse Marta Vallejos, irmã de Celso, um dos tripulantes da Marinha argentina que viajavam na embarcação quando, em 15 de novembro de 2017, a comunicação foi totalmente perdida.

Os parentes estão reunidos em um hotel da cidade de Mar del Plata, onde o submarino tinha sua base e onde, curiosamente, na quinta-feira, foram realizadas homenagens em conjunto pelo aniversário do desaparecimento.

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