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Mundo Venezuelanos fora do país já somam 3 milhões: a ONU alerta que a capacidade de acolhimento de países vizinhos está sobrecarregada e apela à comunidade internacional

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Grupo de venezuelanos deixando Boa Vista, em Roraima, com destino a outras cidades brasileiras. (Foto: Arquivo/ Marcelo Camargo/ABr)

O número de refugiados e emigrantes que deixaram a Venezuela em busca de refúgio em outras partes do mundo chegou a 3 milhões desde 2015, informaram a Acnur (Agência da ONU para Refugiados) e a OIM (Agência da ONU para as Migrações).

De acordo com dados de autoridades nacionais de imigração e outras fontes, países da América Latina e do Caribe abrigam cerca de 2,4 milhões de venezuelanos, enquanto as outras regiões receberam o restante. A população total da Venezuela é de cerca de 32 milhões de pessoas. O total de 3 milhões de imigrantes corresponde a pouco menos de 10% do total do país, portanto.

“Os países da América Latina e do Caribe mantiveram uma louvável política de portas abertas para os refugiados e migrantes venezuelanos”, disse Eduardo Stein, Representante Especial Conjunto ACNUR/IOM para Refugiados e Migrantes da Venezuela.

“No entanto, sua capacidade de recepção está severamente comprometida, exigindo uma resposta mais robusta e imediata da comunidade internacional, para que essa generosidade e solidariedade possam continuar.”

O país que mais recebeu refugiados e imigrantes da Venezuela foi a Colômbia, com um total de mais de 1 milhão de pessoas. Em seguida vem o Peru, com mais de meio milhão de venezuelanos, o Equador com mais de 220 mil, a Argentina com 130 mil, o Chile com mais de 100 mil e o Brasil com 85 mil.

Além dos países da América do Sul, os países da América Central e do Caribe também registraram aumento na chegada de refugiados e imigrantes da Venezuela. Segundo a ONU, o Panamá, por exemplo, hospeda 94 mil venezuelanos atualmente.

Com o aumento dos fluxos migratórios, as necessidades dos refugiados, imigrantes e comunidades de acolhida aumentaram significativamente, disseram os órgãos.

Em setembro, representantes de 12 países da América Latina se encontraram em Quito com o objetivo de trocar informações e boas práticas, a fim de articular uma coordenação regional para a crise. A declaração do encontro não prevê medidas conjuntas concretas para mitigar os problemas enfrentados pelos venezuelanos.

As agências da ONU (Organização das Nações Unidas) ressaltam que a política de fronteira aberta para os refugiados é louvável, mas lembram que o intenso o fluxo migratório aumenta significativamente também as necessidades dos migrantes e compromete a capacidade de recepção dos países acolhedores.

As organizações destacam que a resposta humanitária está sendo liderada pelos governos da região por meio do processo de Quito, que visa no âmbito regional a ampliar e harmonizar as políticas de acolhimento dos países. Os governos dos países envolvidos no movimento de migração dos venezuelanos se reunirão nos dias 22 e 23 deste mês.

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