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Brasil Vídeo de festa funk que tem cenário que estigmatiza favela causa polêmica

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Festa reproduz barracos de favela e comércios locais. (Crédito: Reprodução)

Mulheres lindas de tops e shorts dançam no embalo de um clássico do funk dos anos 1990 cantado por Claudinho e Buchecha, o “Rap do Salgueiro”. O vídeo, que faz a divulgação de uma festa em que o ritmo funk é protagonista, causou polêmica ao estigmatizar a pobreza e as dificuldades de quem vive nas favelas do Rio de Janeiro.

O vídeo, de quase três minutos, mostra o cenário da festa inspirado em uma favela, com motoboys conduzindo os convidados, pipas presas em casas, roupas penduradas em varais improvisados e até um vaso sanitário com um cartaz avisando. “Não usar! Entupido”, com um desenho sugestivo do que poderia ser encontrado ali.

Raull Santiago, ativista do coletivo Papo Reto, que denuncia os problemas vividos no Complexo do Alemão, disse que o vídeo é um exemplo de “uma sociedade hipócrita, racista e preconceituosa”. “Conseguiram chegar ao cúmulo da apropriação de arte de favela, a partir de esteriótipos terríveis. Será que nesse baile corre o risco de entrar o caveirão e além de furar o cenário, deixar rastro de sangue pelo chão??? No cúmulo do que é escroto, aproveitem na próxima e coloquem bonecos manchados de sangue para simular corpos!”, escreveu na postagem de divulgação da festa.

A postagem do vídeo na página da festa causou uma enxurrada de críticas. “Não cansam de passar vergonha não? Tão romantizando pobreza e fazendo festa com tema de favela, mas com certeza sem favelado, né? Tá achando cool vaso entupido, casa no tijolo, roupa no varal, moto táxi, vai morar lá ué”, escreveu uma internauta.

“Reiteramos aqui nosso pedido de desculpas caso, em algum momento alguém tenha se sentido ofendido. Mas principalmente, temos certeza que estamos mostrando a cultura do funk de maneira bacana, construtiva e que busca orgulhar não só quem nasceu e foi criado numa favela, mas todo carioca, afinal o funk é um patrimônio de todo carioca, não apenas das comunidades.”

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