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Mundo Vítima em confronto nos EUA tinha 32 anos e trabalhava em escritório de advocacia

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Heather Heyer foi morta durante um confronto na Virgínia. (Foto: Reprodução)

A mulher de 32 anos que morreu atropelada durante protesto de supremacistas brancos no Estado americano de Virgínia foi identificada neste domingo (13) como Heather Heyer. Ela trabalhava em um escritório de advocacia e era uma defensora de direitos civis nas redes sociais.

Segundo o jornal “The Guardian”, Heyer costumava chamar a atenção para casos de negligência policial e racismo. Heather, que apoiou a candidatura de Bernie Sanders, tinha como foto de apresentação no Facebook a mensagem “Se você não está indignado, você não está prestando atenção”.

Heather Heyer foi morta durante um confronto na Virgínia. (Foto: Reprodução)

James Alex Fields, que atropelou diversas pessoas que protestavam contra a marcha da extrema-direita dos EUA, que é contra negros, imigrantes, gays e judeus, foi acusado de homicídio e detido pouco depois do acidente. Além de Heyer, outras 19 pessoas ficaram feridas. Fields dirigia uma Dodge Challenger e estava em alta velocidade.

Segundo informações do The New York times, ele tem 20, nasceu no Condado de Kenton e morava com a mãe até se mudar para Ohio há cerca de seis meses. A mudança de endereço aconteceu em virtude do trabalho de James. O pai de James morreu antes de ele nascer, segundo informou Pam Fields, uma tia dele. Segundo ela, os dois não se viam há tempos, mas se recorda do sobrinho como um “garoto bastante tranquilo”.

James Alex Fields Jr. jogou carro contra multidão. (Foto: AP)

Durante confronto, a prefeitura da cidade declarou estado de emergência e, através de um comunicado no Twitter, citou o ato como uma “iminente guerra civil”. Segundo a polícia de Virgínia, alguns manifestantes foram detidos durante o confronto.

A cidade Charlottesville, que tem pouco mais de 50 mil habitantes, foi escolhida como palco dos protestos após anunciar que pretende retirar uma estátua do general confederado Robert E. Lee de um parque municipal, segundo a BBC.

O general Lee foi o comandante das forças dos Estados Confederados da América, a união de seis estados separatistas do Sul dos Estados Unidos, durante a Guerra Civil norte-americana (1861-1865). Os Estados Confederados, do sul americano buscaram a independência para impedir a abolição da escravatura. Mesmo após a derrota definitiva no conflito, Lee se tornou um símbolo dos movimentos de extrema-direita norte-americanos, que ainda hoje o lembram como um herói.

A remoção da estátua de Lee foi considerada como uma afronta pelos grupos de direita, que decidiram protestar. Atualmente, várias cidades americanas vêm retirando homenagens a militares confederados – o que tem gerado alívio, de um lado, e fúria, de outro.

Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou sua conta oficial no Twitter para se manifestar sobre o confronto. “Nós todos devemos estar unidos e condenar tudo o que representa o ódio. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Vamos continuar unidos”, afirmou.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, também condenou o confronto no Twitter. “Nosso país incentiva a liberdade de expressão, mas vamos nos comunicar sem ódio em nossos corações. Nada de bom vem da violência”, afirmou. (AG)

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