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Política “Fomos usados de maneira ardilosa”, diz reverendo em depoimento à CPI da Covid

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O depoimento de Amilton Gomes de Paula estava previsto, inicialmente, para o dia 14 de julho

Foto: Pedro França/Agência Senado
O depoimento de Amilton Gomes de Paula estava previsto, inicialmente, para o dia 14 de julho. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador de uma entidade privada chamada Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), disse nesta terça-feira (03), em depoimento à CPI da Covid no Senado, que acredita ter sido “usado de maneira ardilosa”.

Amilton teria negociado, em nome do governo federal, a venda de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca com a empresa Davati Medical Supply. O seu depoimento estava previsto inicialmente para o dia 14 de julho. No entanto, ele apresentou um atestado médico solicitando o adiamento da oitiva, que foi remarcada para esta terça.

“Hoje, com a série de eventos divulgados, entendemos que fomos usados de maneira ardilosa para fins espúrios e que desconhecemos. Vimos um trabalho de mais de 22 anos de uma ONG, entidade séria, voltada para ações humanitárias, educacionais, jogado na lama, trazendo prejuízo na sua credibilidade e atingindo seus integrantes nas relações profissionais e familiares”, declarou o reverendo.

Uma decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux  permite ao reverendo não responder perguntas que podem incriminá-lo. Em seu depoimento, o reverendo disse que “não estava negociando vacinas”, mas, sim, “indicando alguém que teria essas vacinas”.

O reverendo declarou que a proposta para aquisição de 400 milhões de doses da AstraZeneca através da Davati ocorreu em 16 de fevereiro, por meio do representante da empresa, Luiz Paulo Dominguetti Pereira.

Amilton relatou que participou de uma reunião, no dia 12 de março, com Dominguetti e Cristiano Carvalho, que seriam representantes da Davati, servidores do Ministério da Saúde e o então secretário-executivo da pasta, Elcio Franco.

Segundo integrantes da CPI, o religioso é uma peça-chave para explicar o suposto uso de intermediários na negociação de vacinas pelo Ministério da Saúde.

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