A 239ª edição da Feira do Peixe de Porto Alegre começa nesta terça-feira, 16, no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico da Capital. Reconhecido como evento mais antigo da cidade, o propósito da festa é fomentar a cadeia produtiva da piscicultura, bem como das demais atividades agrícolas desenvolvidas, além de apresentar o potencial do município no setor de comércio, indústria e serviços. Simultaneamente, ocorrerão também a 17ª Feira do Peixe da Restinga e a 8ª Feira do Peixe do Extremo-Sul, em Belém Novo.
“A Feira do Peixe é o caminho para a integração, parceria, geração de emprego e renda. O evento simboliza o empreendedorismo dos pescadores e constitui um atrativo cultural e turístico que ocorre há mais de dois séculos”, salienta o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Eduardo Cidade. Ele enfatiza que são iniciativas como estas que tornam o município, o estado e o país cada vez melhores.
A Feira do Peixe teve sua primeira edição oito anos depois da fundação da cidade, em 1772. Hoje, mais de 250 famílias de pescadores se envolvem diretamente na sua realização. Os peixes mais procurados são tilápia, merluza, tainha, abrótea, corvina e anchova. Na edição de 2018, mais de 700 mil pessoas passaram pelos três pontos de venda e movimentaram cerca de 407 toneladas de pescados – com um valor equivalente a R$ 5,6 milhões.
Desde 2017, a feira ocorre sem recursos públicos. Tudo é pago pelos próprios feirantes e pescadores da Colônia Z-5, da Associação dos Pescadores e Piscicultores do Extremo-Sul (Appesul) e atacadistas, com apoio institucional da Divisão de Fomento Agropecuário da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE).