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Economia 57 milhões de brasileiros estão no SPC; é quase 39% da população adulta do Brasil

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Atrasos no pagamento de serviços básicos, como água e luz, foram os que mais cresceram. (Reprodução)

Mais 2,4 milhões de consumidores tiveram os nomes incluídos em cadastro de devedores, entre janeiro e setembro deste ano, de acordo com dados da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil, divulgados nessa sexta-feira. No fim de setembro, havia 57 milhões de consumidores registrados em cadastro de devedores – o equivalente a 38,9% da população adulta do País (faixa de 18 a 94 anos).

Em setembro, comparado a igual período de 2014, o número de consumidores com contas atrasadas subiu 5,45%. Na comparação com agosto deste ano, houve recuo de 0,59%. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é comum haver redução na inadimplência em setembro, na comparação com agosto. Isso porque em setembro há mais dinheiro circulando na economia com início de pagamento de abono de Natal a beneficiários da Previdência. Também nesse mês, há feirões de renegociação de dívidas. “As próprias empresas procuram renegociar”, explicou a economista. Mas ela ressaltou que em outubro e novembro volta a subir a inadimplência, com nova redução em dezembro, com a influência do 13 salário.

Os atrasos no pagamento de contas de serviços básicos, como água e luz, foram os que mais cresceram: 12,55%, na comparação entre setembro deste ano e o mesmo mês de 2014. As dívidas bancárias, incluídas pendências com cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros, subiram 10,32%. As dívidas do setor de telecomunicações, atrasos no pagamento de telefone fixo, celular e TV por assinatura, cresceram 4,17%, enquanto pendências no comércio tiveram alta de 0,85%. Segundo a CNDL, quase metade das dívidas em atraso são de bancos (48,17%). A segunda maior participação no total de dívidas é com o comércio (20,3%).

De acordo com a economista, não deverá haver redução da inadimplência de 1% a 1,5% no fim do ano, como geralmente acontece, devido à recessão econômica. A inflação forte nos segmentos de alimentação, habitação e transporte dificultam a queda da inadimplência. Para ela, a economia poderá mostrar melhora a partir do segundo semestre de 2016.

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