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Brasil 79% dos brasileiros questionados em pesquisa defendem punição por violação de quarentena

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Para conter a disseminação do coronavírus, a recomendação é o isolamento social. (Foto: Divulgação)

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada pelo site do jornal Folha de S.Paulo neste sábado (18) mostra que 79% dos entrevistados defendem punição para pessoas que desrespeitam regras de quarentena estabelecidas em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

O levantamento foi realizado na última sexta-feira (17). Foram entrevistadas 1.606 pessoas por telefone. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Para 18% das pessoas ouvidas pelo Datafolha, os governos não deveriam ter direito sobre a circulação das pessoas no período da pandemia. Outros 3% dos entrevistados não souberam responder.

Não há no País quarentena que proíba pessoas de saírem de casa, mas regras para o fechamento de comércio considerado não essencial foram impostas para frear a disseminação do novo coronavírus.

Segundo a pesquisa, dos 79% dos entrevistados favoráveis a punições, somente 3% avaliam que a prisão para quem descumprir as regras seria uma sanção aplicável; 33% apoiam a aplicação de multas; e 43% defendem advertências verbais.

Ainda de acordo com o levantamento, o apoio à aplicação de multas é mais comum entre jovens de 16 a 24 anos e assalariados com carteira registrada (48%). As advertências verbais têm apoio entre os mais ricos, 53% entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos; e 51% entre os que recebem mais de 10 salários mínimos.

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) e especialistas, aglomerações facilitam a propagação do novo coronavírus. Para conter a disseminação do vírus, a recomendação é o isolamento social. Segundo dados das secretarias estaduais de Saúde, o Brasil acumula 2.203 mortos e mais de 35 mil casos confirmados da Covid-19, doença provocada pelo coronavírus.

Outros dados

Na sexta-feira (17), o site do jornal Folha de S.Paulo divulgou outros dados levantados pelo Datafolha na pesquisa feita por telefone. Segundo o instituto, 64% dos entrevistados acham que o presidente Jair Bolsonaro “agiu mal” ao demitir Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde.

A pesquisa também revelou que 25% das pessoas ouvidas acham que Bolsonaro “agiu bem” ao retirar Mandetta do cargo; 11% não souberam responder.

Ainda de acordo com o Datafolha, os entrevistados deram as seguintes respostas sobre:

“Avaliação do desempenho de Bolsonaro em relação ao surto de coronavírus”:

‘Ótimo/bom’: 36%
‘Regular’: 23%
‘Ruim/péssimo’: 38%
‘Não sabe’: 3%

“A condução da emergência sanitária pelo Ministério da Saúde sem Mandetta irá”:

‘Melhorar’: 32%
‘Piorar’: 36%.

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