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Brasil 87% dos brasileiros apoiam a paralisação dos caminhoneiros

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A greve foi iniciada em protesto contra o preço do diesel. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A maioria dos brasileiros apoia a greve dos caminhoneiros e defende a sua continuidade, apesar de não estar disposta a pagar a conta que o governo federal aceitou receber dos manifestantes para tentar encerrá-la. A conclusão é de uma pesquisa telefônica feita pelo Datafolha com 1.500 pessoas na terça-feira (29).

Aprovam o movimento, que iniciou no dia 21, 87% dos entrevistados. São contrários 10%, enquanto 2% se dizem indiferentes e 1% não souberam opinar. Já 56% dos entrevistados acham que a paralisação deve seguir, contra 42% que são a favor do seu fim. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O apoio aos caminhoneiros é bastante homogêneo levando em conta as regiões do País, baixando um pouco entre os mais ricos e os mais velhos. A origem da paralisação é o preço do diesel regulado pela Petrobras, que acompanha a variação internacional do combustível. Com o aumento recente do petróleo, aliado à alta do dólar, uma série de reajustes levou ao protesto.

Dando razão à análise de que há uma solidariedade difusa com o sentimento de injustiça tributária, consideram o pleito dos caminhoneiros justo 92%, índice que é de 57% mesmo entre aqueles que são contra o movimento.

Ainda assim, para 50% dos entrevistados, os caminhoneiros são mais beneficiados do que prejudicados pelo que eles chamam de greve – o governo trabalha com a hipótese de parte do movimento ter sido estimulado por donos de transportadoras. Esses, por sua vez, têm mais prejuízos, na visão de 60% dos ouvidos.

Já o cidadão se vê mais prejudicado (43% contra 33% dos que se acham mais beneficiados) pessoalmente. Consideram que o “brasileiro em geral” é mais prejudicado 56% dos ouvidos. A pesquisa aferiu que o brasileiro não concorda em ser penalizado com aumento de impostos e corte de gastos federais para atender às reivindicações dos caminhoneiros.

Aprovam tais medidas, anunciadas de forma genérica dentro de uma paleta bastante variada de itens, apenas 10% dos entrevistados. São contrários 87%. Os entrevistados consideram que o governo vai favorecer empresários e caminhoneiros e prejudicar mais a população.

A condução da negociação por parte do governo até aqui é aprovada só por 6% dos ouvidos, contra 77% que a desaprovam. Para 16%, ela foi regular, e 2% disseram não saber avaliar. Para 96%, o presidente Michel Temer demorou para negociar, contra 3% que acham que ele o fez no momento certo.

Uma das principais críticas ao governo desde que o movimento eclodiu foi a falta de informação prévia acerca de sua gravidade potencial. Dos ouvidos, 51% relataram ter deixado de fazer algumas das atividades cotidianas apresentadas na pesquisa, contra 49% que mantiveram a rotina durante a paralisação. O número acompanha a proporção daqueles que disseram ter tido problemas para abastecer o automóvel: 53% ao todo, com 37% relatando ter tido muita dificuldade – o maior índice registrado no Norte/Centro-Oeste (42%).

Rotina 

Já o desabastecimento de alimentos, um dos aspectos mais temidos desse tipo de crise, ainda não é percebido, conforme o Datafolha. Apenas um quarto dos entrevistados disse ter tido dificuldade para comprar comida. Deixaram de ir ao trabalho 15% dos entrevistados, contra 73% que mantiveram a assiduidade. A visita ao médico foi evitada por 13%, enquanto 83% a mantiveram. À escola, foram 69% dos alunos, com 19% preferindo ficar em casa.

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https://www.osul.com.br/87-dos-brasileiros-apoiam-a-greve-dos-caminhoneiros-e-rejeitam-alta-de-imposto-e-corte-de-gasto-apontou-pesquisa-datafolha/ 87% dos brasileiros apoiam a paralisação dos caminhoneiros 2018-05-30
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