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Brasil Coronavírus em crianças: confira três sintomas comuns

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A doença se apresenta de uma maneira diferente em crianças e adultos. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Segundo um estudo recente, crianças possuem três sintomas comuns de Covid-19. As crianças são mais propensas a terem febre, fadiga e dor de cabeça. Em alguns casos, ainda podem desenvolver tosse e perda de paladar ou olfato. O jornal britânico The Guardian veiculou a notícia.

Quem lidera o estudo é o professor Tim Spector, do King’s College London, responsável pela criação do aplicativo Covid Symptom Tracker (“Rastreador de sintomas de Covid”, em tradução livre).

O aplicativo serve como um rastreador do vírus no Reino Unido. Os usuários precisam preencher informações como idade, sexo e código postal, e dizer se possuem doenças do coração, asma ou diabetes.

Além disso, o aplicativo também requer informações sobre o uso de medicamentos como imunossupressores ou ibuprofeno, ou se o usuário utiliza cadeira de rodas. Segundo os novos dados do programa, a doença se apresenta de uma maneira diferente em crianças e adultos.

Os testes foram feitos em mais de 16 mil crianças. Porém, os resultados só foram obtidos a partir dos relatos de 198 delas que testaram positivo para o vírus e tiveram os sintomas da covid-19. De acordo com o estudo, 55% das crianças apresentaram fadiga, enquanto outros 54% relataram dor de cabeça e, quase a metade das crianças tiveram febre.

Cerca de 38% das crianças sintomáticas apresentaram dor de garganta, enquanto quase 35% pularam refeições. 15% tiveram erupção cutânea incomum e 13% diarreia. Em contrapartida, os sintomas mais comuns em adultos são fadiga, dor de cabeça, tosse constante, dor de garganta e perda de olfato.

Ansiedade

O aumento da ansiedade e o estresse causado pela pandemia pode desencadear o TOC, transtorno obsessivo-compulsivo de acordo com a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento.

Ela explica que o TOC é um dos transtornos de ansiedade. A pessoa com esse transtorno cria rituais e práticas repetitivas que faz com que ela acredite que tenha controle sobre sua ansiedade. “É um mecanismo que o organismo cria para se proteger, mas que acaba gerando sofrimento também. Então, ela desliga o gás várias e várias vezes antes de sair de casa, checa se trancou a porta diversas vezes.”

No caso de crianças, esse comportamento pode estar relacionado a organização dos brinquedos, limpeza das mãos, uso de álcool em gel, entre outras coisas. “E isso pode até confundir os pais, parecer um jeitinho da criança ou um comportamento normal da idade.”

A médica orienta que é necessário perceber a intensidade e o espaço que os comportamentos estão tendo no dia a dia da criança. Além disso, é importante notar se o comportamento está causando sofrimento e trazendo prejuízos sociais e emocionais.

“A ansiedade é necessária para que se pratique o autocuidado, mas se é uma ansiedade sem motivo, ou muito intensa, que causa mais sofrimento do que proteje, pode ser patológico. Se a criança fica o dia inteiro pensando em lavar as mãos, precisa procurar um profissional.”

A médica explica que crianças que estão passando por situações mais difíceis, com casos de Covid-19 na família ou situação financeira muito difícil, podem estar mais suscetíveis, além disso, existem pessoas com predisposição genética para desenvolver esse tipo de transtorno.

Segundo Deborah, os pais devem sempre falar com as crianças com verdade, sem mentir ou omitir informações, mas adequando a linguagem para cada faixa etária, sem levar preocupações pessoais para a criança.

“Não é bom que elas fiquem expostas a discussão dos adultos, que elas não entendam ou vendo telejornal. Tudo precisa ser adequado a linguagem delas. E eu também aconselho que às vezes os pais deixem as crianças perguntarem, é importante que elas tenham espaço para falar o que pensam e tirar as dúvidas que precisam. Às vezes, a ansiedade dos pais atropela o tempo da criança.”

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https://www.osul.com.br/coronavirus-em-criancas-confira-tres-sintomas-comuns/ Coronavírus em crianças: confira três sintomas comuns 2020-09-13
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