Domingo, 23 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de setembro de 2015
A terça-feira foi marcada pelo bloqueio da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul por servidores descontentes com os projetos enviados pelo Palácio Piratini para enfrentar a crise financeira. Ao defender a retirada do caráter de urgência da pauta, manifestantes impediram o ingresso de funcionários e deputados no Parlamento gaúcho. Houve empurra-empurra, bate-boca, e a presença da Brigada Militar.
Servidores estaduais e representantes de sindicatos, entre eles o Cpers, ficaram desde as 8h da manhã em frente à Assembleia Legislativa. Acampados na Praça da Matriz, eles bloquearam os acessos ao prédio do Legislativo. Por volta das 10h, houve empurra-empurra entre servidores e seguranças em frente ao Memorial da Assembleia. O presidente da Casa, Edson Brum (PMDB), foi cercado por manifestantes. O clima ficou muito tenso. Brum teve de ser escoltado por seguranças para conseguir se locomover. O Batalhão de Operações Especiais chegou a ser acionado.
Os servidores pedem que o Executivo retire da pauta de votações alguns projetos de lei do chamado pacote de ajuste fiscal. Dez projetos enviados em regime de urgência já esgotaram o prazo de 30 dias e trancam a pauta de votações, isto é, precisam ser votados antes dos demais. Os servidores são contrários ao projeto que cria previdência complementar para futuros funcionários públicos do Estado, além de outros dois que autorizam a extinção da Fundação de Esporte e Lazer do RS e da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde.